Bloomberg — Os ativos sob gestão da BlackRock (BLK) subiram para US$ 9,4 trilhões à medida que o mercado de ações se recuperou e os investidores ampliaram suas alocações em fundos de índice (ETFs) e em produtos de alta liquidez.
Os fluxos líquidos para todos os fundos da empresa totalizaram US$ 80 bilhões no segundo trimestre, informou a BlackRock nesta sexta-feira (14) em comunicado.
Os produtos de investimento de longo prazo, que incluem fundos mútuos e ETFs, somaram US$ 57 bilhões, abaixo da estimativa média de US$ 81 bilhões de analistas consultados pela Bloomberg.
Os clientes adicionaram US$ 48 bilhões aos ETFs da empresa, incluindo US$ 35 bilhões em investimentos de renda fixa e US$ 23 bilhões nos produtos para colchão de liquidez da empresa.
Ainda assim, os investidores retiraram US$ 4,3 bilhões de produtos de ações, abaixo das estimativas dos analistas de entradas de US$ 21 bilhões.
“Nossa estratégia de plataforma como serviço impulsionada por forte desempenho está levando os clientes a consolidar mais de seus portfólios com a BlackRock”, disse o CEO Larry Fink no comunicado, acrescentando que seus clientes e outros se beneficiam dessa “abordagem diferenciada”.
O lucro líquido ajustado aumentou 25% em relação ao ano anterior, para US$ 1,4 bilhão, ou US$ 9,28 por ação, superando a estimativa média de Wall Street de US$ 8,45. A receita caiu 1%, para US$ 4,5 bilhões.
O S&P 500 subiu 8,3% no segundo trimestre, entrando em um mercado técnico de alta no início de junho. A BlackRock e outros investidores apostam nos ganhos de empresas que desenvolvem tecnologias de inteligência artificial (IA), como a Nvidia (NVDA).
Enquanto isso, o índice Bloomberg US Aggregate Bond, que acompanha títulos investment grade de médio prazo nos Estados Unidos, caiu 0,8% no período, com os investidores respondendo às mudanças nas expectativas de inflação.
No acumulado do ano, as ações da BlackRock sobem 4,4%, ficando atrás do avanço de 17% do índice americano S&P 500.
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