Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Há pouco mais de um ano, a Nomad lançou um cartão de crédito para uma pequena fração de sua base de clientes. A fintech que nasceu com a proposta de se tornar um hub de serviços financeiros para brasileiros no exterior começou a testar a aderência de produtos que fazem parte da jornada de um cliente também no país.
“É um produto muito diferente do core e temos sido cautelosos. O desenvolvimento levou um ano. E hoje são apenas 15.000 clientes, de uma base de 3 milhões que possuem conta lá fora. Há uma fila de espera com centenas de milhares de pessoas", disse Lucas Vargas, CEO da Nomad, em entrevista à Bloomberg Línea.
A escolha do cartão de crédito não se deu por acaso.
“Pensamos nos profit pools desse perfil de cliente de alta renda e em como podemos participar e oferecer mais. É natural que o maior seja doméstico e que o Brasil, portanto, acabe sendo uma expansão natural“, completou.
A ambição serve de norte com base em resultados que tornaram, em menos de cinco anos, a fintech um dos principais players no competitivo mercado de ativos de brasileiros no exterior.
A Nomad tem alcançado de forma sucessiva novos milestones, como a marca de R$ 7 bilhões em ativos sob custódia e de US$ 120 milhões em ARR (receitas recorrentes anualizadas). E o breakeven vem antes do esperado.
⇒ Leia mais: Além da conta global: como a Nomad quer se tornar a principal escolha da alta renda

No radar dos mercados
As ações globais operam perto da estabilidade nesta terça-feira (22), enquanto os investidores aguardam os balanços das big techs nesta semana, em busca de sinais sobre o impacto das tarifas.
- Insider trading em tarifas. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou a abertura de investigação sobre o possível uso de informações privilegiadas e movimentações atípicas no mercado cambial antes do anúncio de tarifas dos EUA contra o Brasil, em 9 de julho.
- Sanofi reforça portfólio de vacinas. A farmacêutica comprou a empresa de biotecnologia britânica Vicebio por até US$ 1,6 bilhão, para reforçar seu portfólio com vacinas experimentais contra vírus respiratórios. A transação deve ser concluída no quarto trimestre e não afetará as projeções financeiras de 2025.
- Universal Music prepara listagem. A gravadora fez um pedido confidencial para listar suas ações nos EUA, atendendo a um acordo com o fundo Pershing Square, de Bill Ackman, que defende que a listagem aumentará o valor de mercado da gravadora. Em março, o fundo vendeu 2,7% da empresa por € 1,3 bilhão.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (21/07): Dow Jones Industrials (-0,04%), S&P 500 (+0,14%), Nasdaq Composite (+0,38%), Stoxx 600 (-0,08%), Ibovespa (+0,59%)
LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Empresa de suco de laranja dos EUA processa governo Trump por tarifas contra o Brasil
• De mercearias a advogados: Itaú quer alavancar expansão com novo app para PMEs
• Na disputa pelo investidor, Nubank vê avanço de ETFs como ‘tendência irreversível’
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