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Quando Alexandre Magno assumiu o comando do Grupo Wine, em novembro de 2024, a empresa já tinha uma posição de liderança do mercado nacional.
A prioridade, segundo o executivo, ficou clara desde a primeira reunião com o conselho: “O foco deveria ser a rentabilidade, para preservar a geração de caixa e as margens e fazer a empresa mais saudável financeiramente”, disse Magno em entrevista à Bloomberg Línea.
Isso exigiu, segundo ele, “quase que transformar a cultura da empresa”, que nos últimos cinco anos priorizava a expansão. Essa mudança veio acompanhada de medidas práticas para elevar a margem. A primeira foi a disciplina de preços: evitar grandes pedidos com margens reduzidas e descontos agressivos.
A nova estratégia começou a se refletir nos números financeiros, segundo os resultados do segundo trimestre divulgados na noite de quinta-feira (14).
O Grupo Wine registrou seu melhor Ebitda da história, de R$ 45,5 milhões, e viu seu lucro líquido mais que dobrar para R$ 15,9 milhões (crescimento de 107,8%).
⇒ Leia mais: Como o Grupo Wine consolidou sua liderança nacional com novo foco em rentabilidade

No radar dos mercados
As ações europeias operam em alta nesta sexta-feira (15), em meio a expectativas de que a cúpula EUA-Rússia possa ser um primeiro passo para intermediar um acordo de paz na Ucrânia.
- Maior aposta em tecnologia.Fundos hedge aumentaram a exposição a gigantes de tecnologia no segundo trimestre, com destaque para a Microsoft, cuja participação subiu de US$ 12 bilhões para US$ 47 bilhões, e para compras de Netflix e UnitedHealth. A mudança ocorreu em meio à recuperação do índice S&P 500.
- Pandora sente impacto das tarifas. A empresa de joias e semijoias reportou vendas de 7,08 bilhões de coroas dinamarquesas no segundo trimestre, abaixo das estimativas ante a demanda fraca na Europa e as tarifas. As ações caíram até 14% nesta manhã, a maior queda em mais de quatro meses.
- Lindt revê estratégia. A companhia de chocolates finos avalia transferir para os EUA a produção de seus coelhos de Páscoa e outras figuras de chocolate, hoje feitas na Alemanha, para evitar tarifas de importação de 15% impostas por Trump. O plano, porém, pode custar até US$ 10 milhões.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (14/08): Dow Jones Industrials (-0,02%), S&P 500 (+0,03%), Nasdaq Composite (-0,01%), Stoxx 600 (+0,55%), Ibovespa (-0,24%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Dasa retoma foco em diagnósticos e avança em agenda de crescimento, diz novo CEO
• Banco do Brasil sofre impacto do agro e atinge menor rentabilidade desde 2016
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