A ambição da BYD para sua fábrica na Bahia

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Bom dia! Este é o Breakfast, o seu primeiro gole de notícias
29 de Outubro, 2025 | 07:11 AM

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A América Latina se tornou mercado relevante dentro dos planos globais da BYD, montadora chinesa líder em vendas de carros elétricos no mundo.

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Os planos ambiciosos enfrentam desafios crescentes com os anúncios de sobretaxas para veículos chineses em diversos países da região, a exemplo do que já acontece em outras partes do mundo, como Estados Unidos e Europa.

Na América Latina, a principal resistência vem do México, onde a administração da presidente Claudia Sheinbaum tem empreendido políticas mais protecionistas para tentar defender empregos e produção da indústria local.

Nessa equação, uma peça fundamental é a nova fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia, cuja operação comercial teve início neste mês.

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“A planta de Camaçari foi estruturada para fazer muito mais do que abastecer o mercado brasileiro”, afirmou o VP Sênior e Head de Marketing e Comercial da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, em entrevista à Bloomberg Línea.

“Tem plenas condições de se tornar um polo exportador para toda a América do Sul e, futuramente, até mesmo para outros continentes, como a Europa, sempre em sintonia com eventuais acordos bilaterais ou tratados comerciais firmados pelo Brasil”, explicou o executivo sobre a estratégia.

Como parte dos planos, a montadora chinesa anunciou no último dia 9 de outubro que planeja dobrar a capacidade de produção da fábrica recém–inaugurada de Camaçari de 300 mil para 600 mil veículos por ano.

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⇒ Leia mais: Como a fábrica na Bahia se tornou peça-chave da BYD para avançar na América Latina

BYD Camaçari

No radar dos mercados

As ações na Europa operam em alta nesta quarta-feira (29), com impulso das empresas de tecnologia, diante do otimismo com inteligência artificial e da expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve na reunião desta tarde.

- BASF cresce apesar de cautela. O lucro da empresa ficou acima das expectativas no terceiro trimestre, com a demanda automotiva e os ganhos na unidade agrícola tendo compensado as quedas nas unidades de químicos e materiais. Apesar disso, há cautela diante de custos altos, dólar mais fraco e demanda global frágil.

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- Corrida e retrôs impulsionam Adidas. A companhia acelerou o crescimento no terceiro trimestre com impulso da demanda por tênis de corrida, especialmente os modelos Adizero, que avançaram 30% no período, e pela continuidade do sucesso dos retrôs, como o Samba.

- Tarifas menores no radar de Trump. O presidente sinalizou que pode reduzir tarifas a produtos chineses se Pequim ajudar a conter a crise do fentanil e afirmou estar aberto a discutir o chip Blackwell da Nvidia com Xi Jinping. A possível concessão impulsionou as ações da Nvidia e elevou as expectativas de um acordo comercial.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 29/10/25
🔘 As bolsas ontem (28/10): Dow Jones Industrials (+0,34%), S&P 500 (+0,23%), Nasdaq Composite (+0,80%), Stoxx 600 (-0,22%), Ibovespa (+0,31%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

OpenAI cede fatia de 27% à Microsoft e se torna empresa com fins lucrativos

Isa Saúde capta R$ 160 mi para plano de ‘tornar o lar o melhor hospital que existe’

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• Para não ficar de fora: Ele teve a pena anulada por manipular juros em Londres. Agora cobra US$ 400 mi do UBS

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)