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Reduzir o teor de açúcares em produtos de seu portfólio infantil para 10% é uma das metas perseguidas pela Danone em um plano decenal que mira 2030.
É também um dos objetivos mais desafiadores.
“É mais complicado do que se pensa. Precisa ser algo gradual, porque se muda muito o sabor de uma vez, a criança não come, e, se a criança não come, a mãe deixa de comprar, e isso deixa de ser sustentável como plano de negócios”, disse Tiago Santos, CEO da Danone Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea.
O caso citado pelo executivo português, que está no comando da Danone no mercado brasileiro desde abril de 2024, ilustra o tamanho do desafio da indústria de alimentos, que enfrenta um movimento global sem precedentes de busca da população por hábitos de consumo e de vida mais saudáveis.
A despeito dos desafios reconhecidos, os avanços têm sido alcançados em ritmo até mais acelerado do que o previsto a considerar a extensão do plano.
Um exemplo citado dentro do portfólio no Brasil da empresa francesa é o do Danoninho, com redução no teor de açúcar de 11,5% para 10%, o que representa 45% menos do que o principal concorrente, segundo ele.
⇒ Leia mais: Redução de açúcar em produtos precisa ser sustentável, diz CEO da Danone Brasil

No radar dos mercados
As ações europeias operam com leve alta nesta terça-feira (29), à medida que os investidores concentram a atenção nos balanços corporativos e deixam em segundo plano as preocupações com as tarifas.
- Latam Airlines ajusta previsões. A companhia aérea elevou o seu guidance para o ano após ter registrado um lucro líquido de US$ 241,8 milhões no segundo trimestre, impulsionado pela forte demanda por viagens e queda no custo do combustível. A companhia agora prevê crescer de 8,5% a 9,5% na capacidade anual.
- Stellantis se prepara para tarifas. O grupo automotivo prevê um impacto de € 1,2 bilhão com tarifas no segundo semestre, em meio a queda nas remessas na América do Norte e redução nas receitas globais, com exceção da América do Sul. As ações da companhia acumulam queda de 37% em 2025.
- AstraZeneca avança. A receita da farmacêutica subiu 12% no 2º trimestre, para US$ 14,5 bilhões, com impulso das vendas de medicamentos contra o câncer e crescimento da demanda nos EUA. A empresa planeja investir US$ 50 bilhões no país até 2030, em um movimento que tenta antecipar as tarifas de Trump.
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🔘 As bolsas ontem (28/07): Dow Jones Industrials (-0,14%), S&P 500 (+0,02%), Nasdaq Composite (+0,33%), Stoxx 600 (-0,22%), Ibovespa (-1,04%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
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