Bloomberg Línea — A inflação de gastos pessoais nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,3% em agosto, em linha com o consenso de mercado, segundo a Bloomberg News. Em comparação ao ano anterior, o indicador subiu 2,9%.
O consumo ajustado pela inflação subiu 0,4%, segunda alta consecutiva, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo Escritório de Análise Econômica (BEA, na sigla em inglês).
As fortes altas consecutivas nos gastos dos consumidores reforçam as evidências de uma economia robusta no trimestre atual, o que pode resultar em um crescimento acima do estimado anteriormente no período anterior.
No entanto, a manutenção desse impulso depende em grande medida do mercado de trabalho, que tem mostrado sinais de fraqueza, com contratações mais lentas e aumentos salariais moderados.
Os norte-americanos também continuam enfrentando uma inflação persistente, que corre o risco de permanecer elevada à medida que as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump se espalham pela economia.
Embora muitas empresas tenham inicialmente evitado repassar preços enquanto liquidavam estoques acumulados, suas margens de lucro estão em risco a menos que transfiram parte dos maiores custos.
Com a inflação bem acima da meta de 2% do Federal Reserve, vários dirigentes de política monetária hesitam em cortar ainda mais as taxas de juros.
Embora o relatório de emprego de setembro seja um dado-chave na próxima reunião de política monetária do banco central, não está claro se os dirigentes terão esses números disponíveis.
Os futuros de ações subiram e os rendimentos dos Treasuries mantiveram suas quedas após a divulgação do relatório.
-- Em atualização.
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