Paralisação do governo já custou US$ 18 bilhões à economia dos EUA, diz estudo

Organização não partidária enfatizou que grande parte do impacto será temporário, com um impulso de curto prazo para o crescimento econômico no primeiro trimestre do próximo ano

Organização não partidária enfatizou que grande parte do impacto será temporário
Por Jarrell Dillard
29 de Outubro, 2025 | 03:39 PM

Bloomberg — A paralisação do governo federal já custou à economia dos EUA pelo menos US$ 18 bilhões neste ano, um valor que “se intensificará” nas próximas semanas, de acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso.

A organização não partidária enfatizou que grande parte do impacto será temporário, com um impulso de curto prazo para o crescimento econômico no primeiro trimestre do próximo ano.

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No entanto, eles estimam que entre US$ 7 bilhões e US$ 14 bilhões do impacto no produto interno bruto não serão recuperados, dependendo da duração final da paralisação.

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O PIB já está preparado para ser pelo menos um ponto percentual menor no quarto trimestre devido à paralisação do governo, de acordo com o relatório do CBO divulgado na quarta-feira.

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Quando a paralisação atingir a marca de seis semanas - ou meados de novembro - o grupo espera que o crescimento real do PIB seja 1,5 ponto percentual menor no quarto trimestre, uma redução de US$ 28 bilhões.

E se a paralisação se estender por oito semanas, aproximadamente na época do feriado de Ação de Graças, o impacto no PIB real aumentará para dois pontos percentuais, ou US$ 39 bilhões.

Vários fatores estão impulsionando a retração da atividade econômica, incluindo menos serviços prestados por funcionários federais, menor produção no setor privado e menos gastos federais com bens, serviços e assistência alimentar, de acordo com o relatório do CBO.

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O CBO calcula que 650.000 funcionários federais estão com a licença suspensa devido à paralisação. Se todos os trabalhadores com licença fossem contados como desempregados em licença temporária, o grupo estima que a taxa de desemprego subiria 0,4 ponto percentual em outubro como resultado. Isso marcaria o maior salto de um mês na taxa de desemprego desde o início da pandemia.

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