Elliott, de Paul Singer, levanta US$ 7 bilhões para novo fundo de reserva

O Elliott Investment Management, do bilionário Paul Singer, está levantando bilhões de dólares em dinheiro novo, à medida que o fundo de hedge prepara um baú de guerra para novas oportunidades de negociação.

O capital será mobilizado conforme necessário - um mecanismo do tipo private equity que a empresa tem usado ao longo dos anos para investir gradualmente em oportunidades emergentes
Por Nishant Kumar
16 de Outubro, 2025 | 11:22 AM

Bloomberg — O Elliott Investment Management, do bilionário Paul Singer, pretende levantar bilhões de dólares à medida que o fundo de hedge prepara uma reserva de capital para novas oportunidades de negociação.

A empresa de investimentos receberá até US$ 7 bilhões em uma nova rodada de captação de recursos, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto ouvida pela Bloomberg News.

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O capital será mobilizado conforme necessário - um mecanismo do tipo private equity que a empresa tem usado ao longo dos anos para investir gradualmente em oportunidades emergentes, disse a pessoa, pedindo para não ser identificada porque os detalhes são privados.

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O novo fundo está sendo levantado no 11º veículo de saque da Elliott. Restam cerca de US$ 2 bilhões a serem resgatados do compromisso de capital anterior de tamanho semelhante em 2023, acrescentaram as pessoas.

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Um representante da Elliott, com sede na Flórida, que administrava US$ 76,1 bilhões no final de junho, não quis comentar.

A Elliott se junta à sua congênere D.E. Shaw na busca de capital novo, em um momento em que a maioria dos maiores fundos de hedge multiestratégicos continua fechada para receber capital, com alguns até mesmo devolvendo capital para evitar que cresçam demais.

Esses grandes grupos, que empregam vários administradores de carteiras em diversas classes de ativos, tornaram-se populares entre os investidores devido aos retornos constantes que conseguem gerar.

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A empresa de Singer se tornou uma das maiores do setor, fazendo apostas fortes em tudo, desde empresas deprimidas até títulos argentinos.

Suas campanhas ativistas são temidas tanto por diretores executivos quanto por governos, e seus retornos anuais são, em média, de dois dígitos desde seu lançamento em 1977, com apenas dois anos de perdas.

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O levantamento de capital planejado segue-se aos US$ 13 bilhões que a Elliott levantou em 2022, sua maior arrecadação de todos os tempos, precedida por US$ 7 bilhões um ano depois.

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