Os CEOs de melhor desempenho na América Latina

A Bloomberg Línea fez uma análise dos CEOs das maiores empresas de capital aberto da América Latina que estão há pelo menos um ano no cargo e do retorno aos acionistas apresentado durante a gestão de cada um. Depois de avaliar 90 CEOs de oito países, foram selecionados os 15 executivos com o melhor desempenho na região de acordo com os dados. Uma constatação é a falta de mulheres no topo da liderança das empresas na região. Dentro do universo de empresas analisadas, nenhuma é atualmente liderada por uma CEO mulher.

Metodologia

Universo de 87 empresas listadas com pelo menos um CEO ativo. As empresas de capital fechado não foram consideradas. As empresas analisadas estão incluídas no MSCI Emerging Markets Latin America Index e no S&P Latin America 35 ADR Index. Além disso, as empresas com capital latino-americano listadas nas bolsas de valores dos EUA foram consideradas com base em sua capitalização de mercado de mais de US$ 2 bilhões.
Número de empresas consideradas: 87 e 88 CEOs (uma das empresas tem dois CEOs). Foram avaliadas empresas do Brasil (38 empresas), México (21), Chile (11), Argentina (5), Colômbia (5), Peru (4), Panamá (2) e Uruguai (1).
Veja aqui a lista completa dos 88 CEOs.
Das 87 empresas que cumpriram os requisitos da nossa metodologia, apenas 88 CEOs foram seleccionados e, de entre eles, aqui estão os 15 CEOs com melhor desempenho na região. São 88 CEOs, mas 87 empresas, o que se explica pelo facto de a Televisa ter dois CEOs.
Foram considerados apenas CEOs no cargo há menos de um ano.
%TRA: o retorno total anualizado considera os dividendos reinvestidos em valor, com base nos dados do terminal Bloomberg. No cálculo, foram utilizados valores em dólares.
O cálculo do TRA foi realizado a partir da data de início do CEO no cargo até 31 de maio de 2023. Se a data de início não foi um dia útil, foi considerada a data imediatamente anterior.
O cálculo considerou valores em dólares, e não a moeda local de cada país em que a empresa opera e está sediada.
Foi considerado o momento em que a empresa abriu seu capital para medir o TRA. Ou seja, se o CEO já estava na empresa antes, a medição é feita a partir do momento em que ela abriu capital.
O retorno do principal índice da bolsa de valores em que a empresa está listada no terminal da Bloomberg foi estimado considerando o mesmo período em que o TRA foi calculado. Se a empresa não estiver listada em uma bolsa de valores local, foi calculado o retorno da bolsa de valores dos EUA.
As informações sobre a data de início do CEO foram obtidas no terminal da Bloomberg, e foi feita uma verificação em fontes oficiais, nas informações oficiais das bolsas de valores locais e nos sites corporativos das empresas.
Na medição, apenas para fins de informação e contexto, foi analisado o desempenho da bolsa de valores em que a empresa está listada para determinar se ela estava acima ou abaixo das empresas de capital aberto nesse índice.
Foi considerado, para fins de informação e contexto, se há mulheres no conselho de administração ou na diretoria executiva da empresa em que o CEO atua. Seus nomes e a proporção de mulheres em relação ao tamanho total do conselho foram registrados. Isso não influencia a medição do resultado do CEO.
O fato de o CEO fazer parte do conselho de administração da empresa foi considerado para fins de informação e contexto. Isso também não influencia a pontuação do executivo.