Bloomberg — O governo dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump, retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes da lista de pessoas sob alvo de sanções com bloqueio de bens, segundo atualização nesta sexta-feira (12).
A mulher de Moraes, a advogada Viviane Barci De Moraes, também foi excluída da lista de sanções pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
Moraes era alvo de sanções com base na Lei Magnitsky desde o dia 30 de julho, e sua mulher, Viviane, desde 22 de setembro.
A decisão contra Moraes foi tomada às vésperas de início de vigência de tarifas de 50% do governo americano contra produtos brasileiros, sob diferentes alegações, entre as quais de suposta perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos EUA adotou como base para as sanções a Lei Magnitsky, que existe em tese para punir supostos violadores de direitos humanos no exterior.
Nos últimos dois meses, no entanto, o governo Trump mudou de postura e passou a buscar uma reaproximação com o Brasil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que culminou com a retirada das principais sobretaxas sobre produtos brasileiros exportados para os EUA e, agora, com o fim das sanções a Moraes.
Após o comunicado do governo americano, as ações de Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), dois bancos que, na visão de uma parte de investidores, estavam mais sujeitos a eventuais penalidades indiretas, ampliaram os seus ganhos intradiários e atingiram a máxima do dia, com alta acima de 1%.
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