Bloomberg — A exposição do Santander à quebra do First Brands Group e de seu ex-CEO, Patrick James, é maior do que se sabia anteriormente e inclui uma empresa na França e uma linha de crédito no México e no Brasil.
A Deva Capital, uma empresa de investimentos controlada em última instância pelo Santander, está assumindo o Novares Group, uma fabricante francesa de peças automotivas, de acordo com um comunicado da União Europeia na semana passada.
Isso ocorre após a aquisição da Novares no início deste ano pela Global Technologies, uma entidade controlada por James, de acordo com registros públicos.
Há também uma linha de crédito de US$ 55 milhões com as unidades da First Brands no México e no Brasil, embora seja garantida por uma carta de crédito de outro banco, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto que falou com a Bloomberg News.
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As exposições se somam a um empréstimo de US$ 77 milhões que a First Brands tinha do Santander quando o fornecedora de peças para automóveis dos EUA entrou com pedido de proteção contra credores em 28 de setembro, disse anteriormente uma pessoa familiarizada com o assunto.
Esse empréstimo estava vinculado a uma entidade que não faz parte dos negócios nos EUA e não está envolvida nos procedimentos do Chapter 11, disse a pessoa.
Um porta-voz do Santander não quis comentar.
O Wall Street Journal relatou primeiramente os vínculos do Santander com a Novares e as linhas de crédito no México e no Brasil.
“Estamos muito bem providos, não apenas para os nomes que você mencionou, mas sempre que vemos a necessidade de sermos prudentes”, disse o CFO do Santander, Jose Cantera, em uma entrevista à Bloomberg News no mês passado, quando questionado sobre a exposição à Tricolor e à First Brands.
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