Apertem os cintos e aproveitem o voo mais longo do mundo: A China Eastern Airlines anunciou a adição de uma nova rota ligando Buenos Aires a Xangai. É “a rota direta mais longa” do mundo, de acordo com uma mensagem da Embaixada da China na Argentina publicada no X.
O voo MU745 começará a operar em 4 de dezembro e percorrerá aproximadamente 20.000 quilômetros em “quase 26 horas”, de acordo com a embaixada. O tempo de viagem pode variar a depender da direção do vento, enquanto o Reportur diz que “levará 29 horas na direção Buenos Aires-Shanghai”.
Essa rota permitirá que os passageiros argentinos e os turistas internacionais viajem com mais rapidez e conforto, o que reduz significativamente as escalas que antes eram inevitáveis.
Leia também: CVC dobra venda para o Caribe com ajuda do câmbio e de novos destinos, diz CEO
A rota será operada a bordo de um Boeing 777 duas vezes por semana e, embora tenha uma escala de duas horas em Auckland, na Nova Zelândia, é classificada como um voo direto, pois os passageiros não descerão da aeronave.
Uma situação semelhante ocorre em outros países, como o México, onde um voo da Cidade do México para Tóquio faz uma escala de duas horas na cidade de Monterrey, no norte do México.
Esse voo tem custos que refletem a exclusividade dessa conexão direta. De acordo com a Embaixada da China na Argentina, uma passagem de ida na classe econômica custa a partir de US$ 1.715. As passagens da classe executiva custam a partir de US$ 5.000, um investimento que muitos consideram justificável pelo conforto e velocidade dessa viagem sem precedentes.
Esse novo voo é três horas mais longo do que o anterior: uma rota entre Pequim e São Paulo via Madri.
Leia também: Boom do turismo impulsiona carreira de agentes de viagem, mesmo com avanço de IA
Os voos para a Ásia tendem a estar entre os mais duradouros, como um voo da Singapore Airlines que, em apenas 19 horas, conecta Nova York e Singapura sem escalas.
No entanto, a companhia aérea australiana Qantas planeja inovar em 2026 com uma série de rotas sem precedentes chamada “Projeto Sunrise”, que incluirá dois voos sem escalas para os Estados Unidos e o Reino Unido.