Bloomberg Línea — O Ether, a criptomoeda nativa do blockchain Ethereum, acumula alta de quase 30% em 2025, após períodos de alta volatilidade em abril, quando ultrapassou o nível de US$ 1.500.
Entretanto, nas últimas horas, algumas luzes amarelas foram acesas em relação ao fato de que a alta, que a posicionou como a maior ganhadora de agosto, pode ser interrompida pela saída de fundos de ETFs que investem nessa criptomoeda.
“O Ether liderou o mercado de criptomoedas em agosto, mas será que o cenário está mudado agora?”, pergunta o analista de criptomoedas Lark Davis em seu último boletim informativo.
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O especialista em criptomoedas observa que os dados dos fundos negociados em bolsa da semana passada apontam nessa direção, já que “os ETFs de Ether registraram suas maiores saídas semanais da história”.
No total, cerca de US$ 788 milhões foram retirados desses fundos durante a semana passada, sem que nenhum ETF de Ether fechasse no positivo.
Ao mesmo tempo, os ETFs de Bitcoin tiveram uma semana favorável, com entradas líquidas de US$ 246 milhões durante os sete dias, o que marca duas semanas consecutivas de fluxos positivos.
“Juntamente com as saídas de ETFs de ETH, se você observar a relação entre Ether e Bitcoin, poderá ver que a relação caiu abaixo da média móvel de 20 dias e está próximo de um nível de suporte recente, o que sugere que o Ether pode estar em uma pausa neste momento”, enfatiza Davis.
Quanto ao próximo destino dos fluxos, Lark Davis observa que há empresas de tesouraria na criptografia SOL (nativa do blockchain Solana) que se preparam para acumular, além de haver um ETF SOL a caminho. Enquanto isso, a cripto HYPE também está mostrando força.
Robusto em termos de preço
Por enquanto, o alerta ligado aos fluxos negativos de ETFs não tem consequências para o preço, já que o Ether tem apresentado um setembro positivo, que o coloca acima de US$ 4.300.
Até mesmo algumas empresas de análise financeira construtivas em relação ao Ether: o Standard Chartered agora espera que a segunda criptomoeda mais popular atinja US$ 7.500 até o final de 2025, acima de uma meta anterior de US$ 4.000.
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