Multifamily office Veneto contrata ex-executivos do Julius Baer para crescer em SP

Empresa fundada em Belo Horizonte por Carlos Pessoa tem ampliado a equipe de olho em expansão; meta é crescer dos atuais R$ 5 bi para R$ 13,5 bi em fortunas sob administração até 2027

Empresa avalia que a maior parte do crescimento deverá vir do estado de São Paulo. (Foto: Paulo Fridman/Bloomberg)
Por Cristiane Lucchesi
12 de Agosto, 2025 | 11:06 AM

Bloomberg — Lucia Penteado e Felipe Milano, ex-banqueiros de relacionamento do Julius Baer no Brasil, juntaram-se ao multifamily office Veneto em meio à expansão da empresa em São Paulo.

“Nosso plano é contratar pelo menos mais dois executivos até o final deste ano, já que a maior parte do nosso crescimento agora deverá vir do estado de São Paulo”, disse Eduardo Oliveira, sócio e co-diretor de investimentos da Veneto, em entrevista à Bloomberg News.

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Fundada em 2010 em Belo Horizonte pelo engenheiro Carlos Pessoa, a Veneto tem cerca de R$ 5 bilhões em fortunas sob gestão.

A meta é atingir R$ 13,5 bilhões até 2027 com a estratégia de crescimento focada em São Paulo, o estado mais rico do Brasil.

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Para liderar esse esforço, a Veneto contratou Oliveira, engenheiro que atuou anteriormente no UBS como CEO de wealth management para Brasil e no Deutsche Bank como responsável pela área de global markets no Brasil. Ele também ocupou cargos no JPMorgan e no Merrill Lynch em Nova York.

Desde que ingressou na Veneto, Oliveira contratou quatro executivos, incluindo Caco Santos e Camila Shimizu. A Veneto agora conta com uma equipe de 65 pessoas, disse ele, incluindo advogados.

A empresa tem sede em Belo Horizonte e possui um escritório na cidade de São Paulo, além de executivos em outras cidades do estado.

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Seu foco é atender clientes com patrimônio entre R$ 20 milhões e R$ 100 milhões, mas aceita investimentos a partir de R$ 5 milhões.

“Nosso objetivo é dar atenção personalizada aos nossos clientes e oferecer educação financeira e assessoria em questões como investimentos imobiliários e planejamento sucessório”, disse Oliveira.

O Brasil tinha cerca de R$ 2,45 trilhões em fortunas sob gestão pelo setor de private banking local em maio, de acordo com a Anbima, a associação do mercado de capitais. São Paulo representa 55% do total.

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