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A brasileira que ganhou o Nobel da Agricultura

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05 de Junho, 2025 | 07:17 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Desde criança, Mariangela Hungria sonhou em ser cientista. O incentivo veio da avó, que lhe deu de presente, aos oito anos, o livro Caçadores de Micróbios.

Nas páginas da obra, Hungria conheceu a trajetória de grandes microbiologistas e, a partir desse contato, passou a se imaginar seguindo a mesma carreira. Anos depois, teve contato com a biografia de Marie Curie, cientista laureada duas vezes com o Nobel por suas descobertas no campo da radioatividade.

“No dia seguinte, disse que queria ser microbiologista. Guardo esse livro até hoje como um tesouro”, disse a pesquisadora à Bloomberg Línea.

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Ela também disse que ouviu muitos “nãos” ao longo de sua trajetória: “por ser mulher, por ser a menina que perguntava demais, que acreditava em biológicos, por ter sido mãe por acidente, por ter uma filha com necessidades especiais”.

59 anos depois, em maio de 2025, o nome de Hungria ganhou projeção global ao receber o World Food Prize, o mais prestigioso prêmio internacional da agricultura, por sua contribuição ao uso de bioinsumos em larga escala no Brasil.

O trabalho premiado identificou microrganismos capazes de melhorar a fixação de nitrogênio e dispensar o uso de fertilizantes químicos no cultivo de soja, com adoção que chega já a quase 40% da área cultivada do grão no país.

⇒ Leia mais: Ela era ‘a menina que perguntava demais’. E agora recebeu o ‘Nobel da agricultura’

Mariangela Hungria recebeu o 'Nobel de agricultura' pelo seu trabalho em bioinsumos

No radar dos mercados

As ações globais operam em leve alta nesta quinta-feira (5), com investidores majoritariamente à espera dos dados de empregos dos EUA que serão divulgados na sexta-feira.

- Elétricos na China. Autoridades do país convocaram executivos de montadoras como BYD, Geely e Xiaomi a Pequim para discutir a “guerra de preços” no setor de veículos elétricos. O encontro ocorre após a BYD ter oferecido descontos de até 34% em seus carros no fim do mês passado.

- Mudança na Wise. A fintech planeja mudar a listagem principal de suas ações de Londres para os EUA. Os papéis da Wise subiram até 8,2% no início das negociações desta quinta-feira em Londres, o maior patamar desde setembro de 2021.

- Cadeia de cacau. As ações da Lindt subiram 29% neste ano, já que a fabricante do Lindor conseguiu repassar os custos mais altos aos clientes. Em contrapartida, a Barry Callebaut caiu 29%, prejudicada pela falta de poder de precificação como principal fabricante de chocolate a granel.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 05/06/25
🔘 As bolsas ontem (04/06): Dow Jones Industrials (-0,17%), S&P 500 (+0,05%), Nasdaq Composite (+0,29%), Stoxx 600 (+0,47%), Ibovespa (-0,40%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Farm Rio reduz venda para EUA e cogita levar parte de produção à Europa, diz Birman

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)