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A Housi, proptech de moradia por assinatura, vai entrar no mercado de luxo. Um novo projeto no bairro dos Jardins, em São Paulo, será o piloto da marca de alto padrão da empresa, cujo objetivo é se tornar uma bandeira capaz de rivalizar com hotéis na disputa por empreendimentos mistos, que combinam diferentes usos como residencial, comercial e de hotelaria.
O projeto inicial é o H Bela Cintra, que será lançado ainda neste mês de maio, com previsão de entrega para 2027, segundo informação antecipada à Bloomberg Línea. A diária no empreendimento deverá custar a partir de R$ 780 – o dobro dos R$ 390 cobrados, em média, nos empreendimentos da Housi na região.
Ainda assim, será mais em conta do que se hospedar em um hotel de alto padrão da região, com preços médios de R$ 1.300, segundo Alexandre Frankel, CEO da Housi.
“Existe uma grande demanda de pessoas que buscam uma experiência premium, enquanto, do outro lado, há uma base hoteleira antiquada [na região]. Vamos conseguir oferecer uma experiência superior por um preço 40% menor”, afirmou Frankel em entrevista à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Housi vai levar seu modelo de moradia por assinatura para o mercado de luxo

No radar dos mercados
As ações globais operam em alta nesta sexta-feira (16), à medida que o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China impulsiona o apetite por ativos de risco e os investidores apostam que o Fed atuará para evitar uma recessão.
- Economia americana. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que espera uma desaceleração da economia dos EUA neste ano, mas não uma recessão, e reiterou sua projeção de um corte de juros em 2025. Bostic afirmou que o crescimento econômico pode ficar entre 0,5% e 1% em 2025.
- Demanda do luxo. A Richemont registrou aumento nas vendas do ano fiscal, impulsionada pela forte demanda por sua marca de joias Cartier, o que tornou o grupo suíço mais resiliente do que rivais como a LVMH. As vendas da divisão de joias cresceram 8% no período, acima da expectativa dos analistas.
- Corrida por acordos comerciais. Japão, Índia e China estão na dianteira para fechar um acordo comercial de longo prazo com os Estados Unidos, enquanto Singapura e Austrália também têm chance assumir a liderança, escreveu Frederic Neumann, economista-chefe para a Ásia do HSBC, em nota a clientes.
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🔘 As bolsas na sexta (16/05): Dow Jones Industrials (+0,78%), S&P 500 (+0,70%), Nasdaq Composite (+0,52%), Stoxx 600 (+0,42%), Ibovespa (-0,11%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
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