Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Já se tornou tradição faz algum tempo, mas ganha força a cada ano: centenas de executivos C-Level, investidores, banqueiros e autoridades se reúnem em Nova York na segunda ou na terceira semana de maio para uma série de encontros de alto nível com pares americanos, globais e, não menos importante, entre si.
O grande evento é o jantar de gala do Brazilian-American Chamber of Commerce para a premiação de um brasileiro e um americano que tenham se destacado ao longo do último ano, na noite de quarta-feira (14) da mesma semana. Ontem o jantar foi realizado no Museu Americano de História Natural, do Upper West Side.
Em 2025, a escolha de Fabricio Bloisi, CEO da Prosus, uma das principais gigantes de tecnologia do mundo, e de Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, não poderia ser mais representativa de um Brasil que dá certo, do ponto de vista de protagonismo no mundo da inovação dos negócios.
Não por acaso, as duas gigantes celebraram justamente na cidade americana uma rara parceria de gigantes globais para explorar o mercado brasileiro, em que o iFood - controlado pela Prosus e liderado no país pelo CEO Diego Barreto - une forças com a Uber para venderem serviços de delivery e de mobilidade aos brasileiros.
Mas há muito de discussões nos eventos paralelos que “brigam” pela presença dos executivos que estão presentes em Nova York na semana, de bancos de investimento como Citi, Itaú BBA e BTG Pactual a empresas de mídia como Valor Econômico ao Brazil Journal e organizações privadas como a Esfera Brasil.
E houve ao menos dois consensos nos debates que se viram, tanto no público como nos bastidores: um é a oportunidade igualmente rara que se apresenta ao Brasil como um potencial beneficiário da guerra tarifária global, diante de fatores como a força do país em recursos naturais e na transição energética, a relativa posição de neutralidade do Brasil diante das duas maiores economias do mundo e o fato de o país dispor de reduzida dependência do comércio exterior.
O segundo consenso é diretamente relacionado: o país precisa saber aproveitar essas oportunidades, seja por meios de acordos comerciais bilaterais como ao se apresentar ao mundo como um destino de investimentos confiável do ponto de vista de ambiente de negócios. E aí as eleições em 2026 já tomaram muito do tempo e do espaço dedicado aos debates, nos bastidores e em público.
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No radar dos mercados
As ações globais caem nesta quinta-feira (15), e os preços do petróleo recuam à medida que os investidores se afastam dos ativos de risco.
- Trump tenta barrar a Apple.O presidente dos EUA disse que pediu a Tim Cook, o CEO da Apple, que parasse de construir fábricas na Índia, visando os planos da fabricante do iPhone de diversificar sua produção além da China. A big tech aumentou em quase 60% a produção de iPhones no país em um ano.
- Mudanças na Starbucks.A companhia entrou em contato com empresas de private equity, de tecnologia e outras, enquanto considera opções para seus negócios na China, incluindo uma possível venda de participação, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.
- Demanda por data centers.As vendas de produtos para data centers como painéis de distribuição de energia e controladores de microgrid da Siemens caíram 16% nos primeiros três meses do ano, o que sinaliza uma possível desaceleração em um setor que impulsionou o crescimento da companhia.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (14/05): Dow Jones Industrials (-0,21%), S&P 500 (+0,10%), Nasdaq Composite (+0,72%), Stoxx 600 (-0,24%), Ibovespa (-0,39%)
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