Bill Ackman deixa conselho da Universal para se concentrar em investimentos recentes

Bilionário fundador da Pershing Square tem buscado transformar a empresa Howard Hughes em um negócio nos moldes da Berkshire Hathaway

Bill Ackman
Por Sarah Jacob
14 de Maio, 2025 | 01:48 PM

Bloomberg — O bilionário Bill Ackman renunciou ao conselho da Universal Music Group, a maior empresa de música do mundo, alegando obrigações decorrentes de seus investimentos recentes.

O fundador da Pershing Square Capital Management enfrenta “demandas crescentes de seu tempo” devido a outros compromissos, incluindo sua recente nomeação para a Howard Hughes Holdings, disse sua empresa em um comunicado. A mudança entra em vigor nesta quarta-feira (14).

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Ackman foi nomeado presidente executivo do conselho da Howard Hughes depois que sua empresa aumentou sua participação na companhia imobiliária para quase 47% no início deste mês.

Leia também: Pershing Square, de Bill Ackman, propõe fusão com a Howard Hughes, de real estate

Ele tem tentado transformar a companhia em uma empresa nos moldes da Berkshire Hathaway e expandir seu mandato para uma empresa com participações de controle em outros negócios de capital aberto ou fechado.

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A Universal Music, que é a gravadora de artistas como Taylor Swift, resistiu nos últimos meses à pressão de Ackman para mudar seu domicílio e retirá-la da Euronext Amsterdam.

A Pershing Square buscou uma listagem nos Estados Unidos, dizendo que isso aumentaria substancialmente a avaliação das ações.

A gravadora planeja uma listagem secundária nos Estados Unidos até setembro, a fim de cumprir um acordo com a Pershing Square, informou a Universal Music em janeiro.

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Em março, um grupo de acionistas afiliados à Pershing Square levantou mais de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão) com a venda de uma participação de cerca de 2,7% na empresa com sede em Hilversum, na Holanda, informou a Bloomberg.

A Universal Music está “extremamente bem posicionada para crescimento e lucratividade futuros”, disse Ackman no comunicado.

Sua participação na empresa é de 4,74%, informou a Autoridade Holandesa para Mercados Financeiros em um relatório de 13 de março.

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