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A receita do CEO da Embraer para crescer

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07 de Maio, 2025 | 07:11 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Desde que Francisco Gomes Neto chegou à presidência da Embraer, em 2019, a expressão “tempestade perfeita” poderia se aplicar à jornada enfrentada pelo executivo em diferentes momentos.

Além da herança de uma fusão não concretizada com a Boeing, o executivo enfrentou desafios como os efeitos da pandemia, a falta de insumos decorrente da guerra na Ucrânia e os atrasos na cadeia de fornecedores.

Gomes se diz confiante na perspectiva de crescimento contínuo da companhia, a despeito do aumento das incertezas com a guerra tarifária em curso.

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E elencou diferentes frentes em que a Embraer evoluiu nos últimos anos, a ponto de criar uma espécie de receita para crescer a despeito das crises, do que descreve como “nivelamento de produção” à uma cultura de resolução de problemas.

“Mesmo com mais uma crise que enfrentamos, estou confiante. Vamos entregar os resultados que nos propusemos para 2025 e os anos seguintes serão melhores ainda”, disse o executivo em entrevista à Bloomberg Línea.

⇒ Leia mais: Embraer encontrou receita para continuar a crescer apesar de crises, diz CEO

Francisco Gomes

No radar dos mercados

Os futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (7), impulsionados pelo otimismo de que as tensões entre as duas maiores economias do mundo possam diminuir após o anúncio de novas negociações comerciais entre China e Estados Unidos.

- Tarifas impactam demanda. A Shein e a Temu registraram quedas de dois dígitos nas vendas na semana seguinte ao aumento dos preços de varejo para cobrir os custos do aumento das tarifas dos EUA, um sinal de que as medidas de Trump afetaram a popularidade das plataformas de compras.

- Elétricos impulsionam BMW. Os lucros da montadora alemã caíram, mas menos do que o projetado por analistas, com a margem da divisão automotiva atingindo 6,9%. O forte crescimento das vendas de elétricos na Europa ajudou a compensar a demanda fraca na China.

- Tesla segue em queda. A montadora de Musk voltou a registrar queda nas vendas de veículos fabricados na China em abril, enquanto sua principal rival, a BYD, segue em trajetória de crescimento. A Tesla enviou 58.459 unidades de Xangai no mês passado, volume 6% inferior ao de abril de 2024.

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Ações globais 07/05/25
🔘 As bolsas ontem (06/05): Dow Jones Industrials (-0,95%), S&P 500 (-0,77%), Nasdaq Composite (-0,87%), Stoxx 600 (-0,18%), Ibovespa (+0,02%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

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