Salto histórico para o vinho no Brasil

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A guerra comercial iniciada por Donald Trump já bate à porta do mundo do vinho e isso deve afetar até mesmo a bebida que é consumida no Brasil.

Desde que chegou ao poder, o presidente americano já impôs tarifas de pelo menos 10% à União Europeia, que tem os EUA como principal mercado de vinhos.

E o mercado brasileiro pode se tornar uma opção viável para que as vinícolas europeias tenham para onde vender uma parte de seus produtos.

E isso deve evoluir especialmente no caso da agora esperada ratificação do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que tem se tornado uma prioridade para os dois lados desde a volta de Trump.

A expectativa é que o market cap [o tamanho do mercado em valor] da bebida no país cresça até 25% e chegue a cerca de US$ 3,75 bilhões, segundo estimativas compartilhadas por Rodolphe Lameyse, CEO da Vinexposium, que organiza da Vinexpo America — uma das principais feiras internacionais do setor.

⇒ Leia mais: Por que o mercado de vinhos no Brasil pode estar prestes a dar um salto histórico

No radar dos mercados

Os futuros dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (1), impulsionados por resultados melhores que o esperado de empresas de tecnologia.

- Microsoft supera previsões. A companhia reportou receita de US$ 70,1 bilhões no terceiro trimestre fiscal, alta de 13% no período. O lucro ajustado foi de US$ 3,46 por ação, acima das estimativas dos analistas. A divisão de computação em nuvem registrou um crescimento de 33% na receita trimestral.

- Hershey’s mantém projeções. A empresa reiterou que espera um crescimento de 2% nas vendas e uma queda de cerca de 35% no lucro ajustado no ano. No entanto, o impacto das tarifas impostas pelos EUA sobre importações foi considerado apenas para o segundo trimestre.

- Tesla de olho na demanda. A montadora americana vendeu apenas 863 veículos novos na França em abril, recuo de 59% em relação ao ano passado, segundo a associação industrial francesa Plateforme Automobile. As ações subiam 0,3% em Nova York, mas acumulam queda de 30% no ano.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (30/04): Dow Jones Industrials (+0,35%), S&P 500 (+0,15%), Nasdaq Composite (-0,09%), Stoxx 600 (+0,46%), Ibovespa (-0,02%)

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