Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Índices de ações renovaram recordes em Wall Street neste ano, impulsionados pela apostas – e resultados que superam estimativas – em empresas que se beneficiam do avanço da inteligência artificial.
Embora o sentimento na bolsa americana ainda preserve uma dose de otimismo, o ambiente macroeconômico incerto, marcado por um adiamento das apostas em cortes dos juros pelo Federal Reserve, bem como pelas eleições presidenciais nos EUA em novembro, tende a agir como vento contrário e recomenda cautela. É o que diz Daniel Morris, estrategista global da BNP Paribas Asset Management.
Em entrevista à Bloomberg Línea em passagem por São Paulo, Morris, que fica sediado em Londres, contou que, por mais que siga otimista com as apostas em empresas de crescimento (growth) e tecnologia na bolsa americana, tem montado hedge (proteção) por meio da compra de ouro nas carteiras.
“Estamos vendo menos volatilidade do que esperávamos. Achávamos que, em meio às notícias com o Fed e as preocupações geopolíticas, o cenário estaria pior, mas talvez esse seja um motivo para ficarmos mais preocupados com o fato de que, sim, deveria estar um pouco mais volátil”, disse.
⇒ Leia mais: BNP segue otimista com ações de tech, mas com hedge: ‘deveria estar mais volátil
No radar dos mercados
As ações europeias recuavam nesta manhã de terça-feira (4), com os investidores em compasso de espera do início do corte de juros pelo Banco Central Europeu na quinta (6). Futuros em Nova York também caíam, enquanto a cotação do petróleo do tipo Brent perdia quase 2%, para o patamar de US$ 73, dois dias depois de a Opep+ sinalizar o início de uma normalização na produção global a partir de outubro.
- Indústria de US$ 1 tri. Pat Gelsinger, CEO da Intel, disse que a tech americana está confiante em suas perspectivas para o mercado de chips para PCs na era de IA, em apresentação na Computex em Taiwan, e previu que o mercado de semicondutores pode chegar a US$ 1 trilhão na próxima década.
- Índia: apoio apertado a Modi. O índice de ações chegou a cair 8,5%, enquanto a rúpia se desvalorizou, com a indicação de maioria menos ampla do que prevista no parlamento ao primeiro-ministro Narendra Modi.
- Airbus negocia na China. A fabricante europeia pode acertar um dos principais contratos do ano para as maiores companhias aéreas do país asiático, um mês após a reunião de Xi Jinping com Emmanuel Macron.
- Errata: Diferentemente do noticiado no Breakfast na última sexta (31 de maio), o Banco Master não participou da compra do Dia Brasil por meio da MAM Asset, que faz parte da instituição. A gestora realizou a aquisição por meio de um fundo criado para um cliente não revelado do banco.
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🔘 As bolsas ontem (03/06): Dow Jones Industrials (-0,30%), S&P 500 (+0,11%), Nasdaq (+0,56%), Stoxx 600 (+0,32%), Ibovespa (-0,05%)
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