Bloomberg — A BlackRock (BLK) irá demitir cerca de 600 funcionários, ou 3% da sua força de trabalho global, enquanto busca realocar recursos em meio a rápidas mudanças na área de gestão de ativos.
“Vemos a nossa indústria mudando mais rápido do que nunca desde a fundação da BlackRock”, escreveram o CEO Larry Fink e o presidente Rob Kapito na terça-feira (9) em um memorando à equipe.
Os executivos afirmaram que os fundos de índice (ETFs) se tornaram o veículo preferido para estratégias de investimento e que a empresa está crescendo em todo o mundo – incluindo na Europa e na Ásia.
“E, talvez o mais profundo, as novas tecnologias estão preparadas para transformar a nossa indústria – e todas as outras”, disseram Fink e Kapito no memorando.
A maior gestora de ativos do mundo disse que ainda espera ter um quadro de funcionários maior até o final do ano, mesmo com os cortes, à medida que expande certas partes do negócio.
A indústria de gestão de ativos foi atingida nos últimos dois anos, primeiro pela queda no mercado de ações e títulos em 2022 e depois pelo nervosismo dos investidores com as taxas de juros mais elevadas.
A BlackRock está entre as grandes gestoras de recursos, incluindo a Wellington Management and T. Rowe Price Group, que recentemente cortaram empregos e redirecionaram orçamentos.
A BlackRock disse em janeiro passado que iria demitir cerca de 2,5%, ou 500 funcionários, e depois anunciou novos cortes em junho totalizando menos de 1% do pessoal. A gestora, que tinha US$ 9,1 trilhões em ativos de clientes em 30 de setembro, divulga resultados do quarto trimestre nesta sexta-feira (12).
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