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O magnata mexicano Carlos Slim chega ao fim de 2023 como a pessoa mais rica da América Latina. De fato, se as fortunas do segundo, do terceiro e do quarto colocados no ranking forem somadas, elas não ultrapassam o patrimônio do controlador da América Móvil.
2023 foi um ano generoso: tanto Slim quanto os bilionários seguintes no ranking da região tiveram aumentos significativos em suas riquezas ao longo de 2023. Para ser preciso, 19 dos 20 bilionários latino-americanos mais ricos tiveram crescimento de patrimônio. Isso incluiu o brasileiro Jorge Paulo Lemann: a crise na Americanas não provocou estragos na sua fortuna.
Mas nenhum latino-americano aumentou sua riqueza tanto quanto o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook (hoje Meta), que teve aumento de 184% no patrimônio ao longo do ano. Slim, por outro lado, teve que se “contentar” com um aumento de 40% em seus bilhões.
⇒ Leia mais: Estes são os 20 maiores bilionários da América Latina ao fim de 2023

No Radar dos Mercados
Termina 2023, um ano agitado para o mercado de ações dos Estados Unidos, e 2024 se aproxima com um sentimento de otimismo entre os investidores. O índice S&P 500 está prestes a atingir um novo recorde, o primeiro em quase dois anos. E a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) não tarde em reduzir juros abre o caminho para que variáveis além da política monetária ganhem protagonismo nas decisões de investimento.
Estes são alguns elementos que estarão no panorama de 2024, com o contrapeso das tensões geopolíticas com as guerras Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas.
📉 Queda dos Juros: Há expectativas de que o Fed reduza significativamente as taxas de empréstimo em meados de 2024, com projeções de cortes de até 150 pontos-base.
📈 Big Techs em alta: As sete maiores empresas de tecnologia dos EUA - Nvidia, Microsoft, Amazon, Apple, Alphabet, Meta Platforms e Tesla devem ter lucros 22% maiores no próximo ano, duas vezes o avanço previsto para o S&P 500, segundo a Bloomberg Intelligence.
🇺🇸 Eleições Presidenciais nos EUA: Anos de eleição com um presidente em exercício historicamente resultam em ganhos para o S&P 500, com média anual de quase 13% de alta desde 1949.
🌏 BoJ, China e Índia: Enquanto o Japão enfrenta desafios com a política ultrafrouxa de seu banco central e um iene fraco, a Índia mostra otimismo com avanços na manufatura de alta tecnologia e infraestrutura e a China se concentra em estímulos fiscais e crescimento.
🏦 Manobras do BCE e do BoE: O índice Stoxx Europe 600 se aproxima de um pico de dois anos, com expectativas de redução de taxas pelos principais bancos centrais da região.
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🔘 As bolsas ontem (28/12): Dow Jones Industrials (+0,14%), S&P 500 (+0,04%), Nasdaq Composite (-0,03%), Stoxx 600 (-0,11%), Ibovespa (-0,01%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Retomada de shoppings contrasta com crise de varejistas na economia e na bolsa
• Decisão de Milei de liberar preços de energia pode alavancar campo de Vaca Muerta
• Como a China tem cortado o consumo de soja para depender menos das importações
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