Breakfast

Os maiores bilionários da América Latina

Também no Breakfast: Retomada de shoppings contrasta com crise de varejistas | Como Milei pode alavancar o campo de Vaca Muerta | Os pontos a observar no mercado de ações em 2024

29 de Dezembro, 2023 | 06:21 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e Feliz Ano Novo!

O magnata mexicano Carlos Slim chega ao fim de 2023 como a pessoa mais rica da América Latina. De fato, se as fortunas do segundo, do terceiro e do quarto colocados no ranking forem somadas, elas não ultrapassam o patrimônio do controlador da América Móvil.

2023 foi um ano generoso: tanto Slim quanto os bilionários seguintes no ranking da região tiveram aumentos significativos em suas riquezas ao longo de 2023. Para ser preciso, 19 dos 20 bilionários latino-americanos mais ricos tiveram crescimento de patrimônio. Isso incluiu o brasileiro Jorge Paulo Lemann: a crise na Americanas não provocou estragos na sua fortuna.

Mas nenhum latino-americano aumentou sua riqueza tanto quanto o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook (hoje Meta), que teve aumento de 184% no patrimônio ao longo do ano. Slim, por outro lado, teve que se “contentar” com um aumento de 40% em seus bilhões.

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Leia mais: Estes são os 20 maiores bilionários da América Latina ao fim de 2023

Jorge Paulo Lemann é uma das pessoas mais ricas da América Latina com seu patrimônio em ações da AB InBev e de outras empresas, incluindo a Americanas, que teve queda de valor

No Radar dos Mercados

Termina 2023, um ano agitado para o mercado de ações dos Estados Unidos, e 2024 se aproxima com um sentimento de otimismo entre os investidores. O índice S&P 500 está prestes a atingir um novo recorde, o primeiro em quase dois anos. E a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) não tarde em reduzir juros abre o caminho para que variáveis além da política monetária ganhem protagonismo nas decisões de investimento.

Estes são alguns elementos que estarão no panorama de 2024, com o contrapeso das tensões geopolíticas com as guerras Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas.

📉 Queda dos Juros: Há expectativas de que o Fed reduza significativamente as taxas de empréstimo em meados de 2024, com projeções de cortes de até 150 pontos-base.

📈 Big Techs em alta: As sete maiores empresas de tecnologia dos EUA - Nvidia, Microsoft, Amazon, Apple, Alphabet, Meta Platforms e Tesla devem ter lucros 22% maiores no próximo ano, duas vezes o avanço previsto para o S&P 500, segundo a Bloomberg Intelligence.

🇺🇸 Eleições Presidenciais nos EUA: Anos de eleição com um presidente em exercício historicamente resultam em ganhos para o S&P 500, com média anual de quase 13% de alta desde 1949.

🌏 BoJ, China e Índia: Enquanto o Japão enfrenta desafios com a política ultrafrouxa de seu banco central e um iene fraco, a Índia mostra otimismo com avanços na manufatura de alta tecnologia e infraestrutura e a China se concentra em estímulos fiscais e crescimento.

🏦 Manobras do BCE e do BoE: O índice Stoxx Europe 600 se aproxima de um pico de dois anos, com expectativas de redução de taxas pelos principais bancos centrais da região.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Os mercados esta manhã
🔘 As bolsas ontem (28/12): Dow Jones Industrials (+0,14%), S&P 500 (+0,04%), Nasdaq Composite (-0,03%), Stoxx 600 (-0,11%), Ibovespa (-0,01%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Retomada de shoppings contrasta com crise de varejistas na economia e na bolsa

Decisão de Milei de liberar preços de energia pode alavancar campo de Vaca Muerta

Como a China tem cortado o consumo de soja para depender menos das importações

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