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Mercado de criptomoedas em 2023: desafios, resiliência e oportunidades

Relatório semestral da Binance revela tendências promissoras em Bitcoin, Layer-2, Stablecoins, DeFi e NFT

Mercado de criptomoedas em 2023: desafios, resiliência e oportunidades
Tempo de leitura: 4 minutos

Durante a primeira metade de 2023, o mercado de criptomoedas enfrentou diversos desafios, mas mostrou uma notável resiliência que permitiu que ele encerrasse o período em território positivo. A Binance, maior provedora global de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas, fez um estudo semestral detalhando o estado do ecossistema. Publicado no final do primeiro semestre de 2023, o relatório discute os principais aspectos do mercado, como Bitcoin e a layer-1, layer-2, stablecoins, DeFi e NFT. Além disso, o estudo traz análises abrangentes sobre o setor de entretenimento digital, universo virtual, financiamento e adoção corporativa.

A capitalização total do mercado aumentou 30% em relação ao ano anterior, fechando em US$ 1,17 trilhões em 30 de junho.O domínio do Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida e negociada do mundo, encerrou o semestre em seu nível mais alto desde abril de 2021, e sua correlação com o mercado financeiro tradicional é a mais baixa em três anos.

Ao mesmo tempo, o valor do mercado global de stablecoins registrou uma queda de 7% no semestre. Neste grupo, o USDT, que detém a maior capitalização entre as stablecoins segundo o site de referência CoinMarketCap, experimentou um aumento de 26% na participação de mercado no acumulado do ano.

O relatório também mostrou que o staking líquido, ou a remuneração de depósitos em criptomoedas, tornou-se o maior setor das finanças descentralizadas (DeFi).

“Esse momento de ascensão da indústria cripto é alimentado pela inovação contínua desta tecnologia e o lançamento de novos casos de uso, com consequente aumento de popularidade. Esses avanços, que são visíveis em diversos segmentos, combinados com o crescente envolvimento de players e da adoção institucional, estabelecem uma base sólida para o futuro desenvolvimento da indústria e adoção em larga escala”, prevê Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.

O relatório foi produzido pela Binance Research, braço de pesquisa da exchange que divulga relatórios e estudos sobre as várias vertentes de mercado, além de um relatório mensal de tendências. Ele destacou métricas que podem não ser evidentes para os day traders, mas cujo crescimento pode ser interpretado como positivo.

O volume de negociação do Bitcoin, por exemplo, aumentou 185% no ano, enquanto as transações de rede tiveram alta de 58% e as taxas de transação médias subiram 143%. Esse crescimento no uso da rede foi parcialmente atribuído aos Ordinais, que permitem que NFTs sejam criados e negociados na rede Bitcoin.

O hashrate usado para proteger a blockchain do Bitcoin também aumentou 40% no ano, ao mesmo tempo em que a mineração enfrentava dificuldades. Embora a análise on-chain tenha sido muito usada neste relatório semestral da Binance, ele também extrai dados de outras fontes, incluindo análise de sentimento. O Bitcoin Fear & Greed Index dobrou desde janeiro, indicando maior confiança do trader no futuro da indústria.

Dos outros L1s descritos no relatório, Solana teve o maior aumento na capitalização de mercado durante o primeiro semestre do ano. A BNB Chain registrou o melhor desempenho de rede no acumulado do ano, com alta de 113% nas taxas diárias, contra 48% da Ethereum. O mesmo se dá com endereços ativos, 118% vs 63%, respectivamente. Também vale mencionar o progresso do Avalanche em sub-redes e os novos modelos de segurança compartilhada do Cosmos também.

Segundo o relatório, um dos maiores destaques do ano até o momento é o crescimento do liquid staking e o surgimento do LSTfi (a fusão de tokens de liquid staking e DeFi), onde o último experimentou um rápido crescimento de 460% no valor total bloqueado desde abril . O relatório da Binance também traça um detalhado perfil do setor L2, com o crescimento de zkEVMs e a próxima transição do Polygon para Polygon 2.0. Vale menção também aos setores emergentes, incluindo o surgimento de L3s: cadeias específicas de aplicativos que se conectam a camadas 2 existentes.

Além de rever a dinâmica de mercado das principais stablecoins, o relatório examina concorrentes emergentes que ganharam participação de mercado em 2023. Entre eles, USDD, crvUSD, GHO e LUSD, com o valor de mercado deste último subindo 54% no ano.

Em quase todas as verticais analisadas pela Binance, a indústria cripto registrou um crescimento impressionante no primeiro semestre. Em DeFi, o número de usuários aumentou 43% no acumulado do ano e até mesmo os volumes de NFT subiram em comparação com o segundo semestre de 2022, apesar da queda dos preços mínimos.

Em termos de captação de recursos, a pesquisa da Binance relata que os 10 principais fundos levantaram um total de US$ 3,6 bilhões no primeiro semestre. Também aponta a ampla adoção institucional, que incluem importantes testes dos CBDCs (moedas digitais dos bancos centrais), projetos corporativos de blockchain e o surgimento de ativos do mundo real na blockchain.

“O mercado se beneficiou amplamente da temporada “Bitcoin ETF”, impulsionando esse novo momento do mercado à medida que o Bitcoin atingiu novas máximas no ano, contribuindo para a melhora da confiança dos investidores. Ao embarcarmos na segunda metade do ano, esperamos ver mais inovações, uma maior adoção e um futuro ainda mais brilhante”, conclui o relatório.

O relatório pode ser acessado pelo link: https://research.binance.com/en/analysis/half-year-2023

Binance