Mercados asiáticos indicam abertura moderada com dados dos EUA no radar

Investidores avaliam resultados trimestrais e dados econômicos mistos que têm feito os mercados terem pouca variação nos últimos pregões

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Bloomberg — Os índices futuros de ações da Ásia apontam para uma abertura moderada depois que as bolsas dos EUA oscilaram e os títulos do Tesouro americano avançaram, enquanto os investidores digerem resultados corporativos e dados econômicos mistos.

Os contratos futuros para os índices de ações do Japão avançaram, enquanto os da Austrália também subiram, embora o mercado de ações do país esteja fechado na terça-feira por causa de um feriado. Os futuros de ações de Hong Kong caíram.

Os futuros de ações dos EUA também caíram um pouco no início das negociações asiáticas, depois que o S&P 500 fechou com alta de apenas 0,1% e o Nasdaq 100, índice com grande peso de ações de tecnologia, caiu 0,2%. Com isso, as bolsas americanas já somam sete pregões em que os dois índices se movimentaram menos de 1%.

O índice de volatilidade das ações CBOE VIX permaneceu perto da mínima de 17 meses alcançada na semana passada, o que preocupa alguns estrategistas por estar proporcionando uma falsa sensação de tranquilidade.

O rendimento do título do Tesouro de 10 anos caiu oito pontos-base, a maior queda em um dia desde março, enquanto o rendimento de dois anos sensível à política caiu nove pontos-base. O índice Bloomberg do dólar caiu.

Os investidores também reduziram as apostas em aumentos das taxas de juros dos EUA, de acordo com o mercado de futuros. O preço de mercado agora indica que as taxas ficarão abaixo de 4,5% até o final do ano após atingirem o pico em junho.

As pequenas mudanças destacam a falta de direção no início de uma semana movimentada para dados econômicos e resultados corporativos.

Os dados de produção industrial dos EUA foram mais fracos do que o previsto pelos economistas e a incerteza em torno do teto da dívida persistiu.

Nesta semana, os dados do PIB dos EUA devem revelar um crescimento mais lento, e o chamado deflator do núcleo do PCE, a medida de inflação preferida pelo Fed, deve mostrar um arrefecimento no crescimento de preços.

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