:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/EO5CMWIU5ZFEJIUN5OQCVFR4TE.jpg "o maior banco norte-americano decide encerrar o esquema de trabalho híbrido para diretores executivos")
Bloomberg — O JPMorgan (JPM) avisou a seus diretores executivos que agora eles devem estar no escritório todos os dias da semana, encerrando uma prática de trabalho híbrido que surgiu durante a pandemia.
“Nossos líderes desempenham um papel decisivo no reforço de nossa cultura e na administração de nossos negócios”, disse o comitê operacional do banco em um memorando à equipe.
“Eles devem estar visíveis no local, devem se reunir com os clientes, precisam ensinar e aconselhar e devem estar sempre acessíveis para feedback imediato e reuniões improvisadas. Precisamos que eles liderem pelo exemplo, e é por isso que pedimos a todos os diretores administrativos que estejam no escritório cinco dias por semana.”
As gigantes de Wall Street, assim como diversas companhias dos Estados Unidos, estão repensando suas regras de trabalho em casa à medida que a pandemia de covid-19 recua.
No JPMorgan, com sede em Nova York, os funcionários das agências bancárias de varejo e do processamento de cheques devem trabalhar diariamente, enquanto outros podem aproveitar um modelo de trabalho híbrido.
Ainda assim, esses trabalhadores devem ir ao escritório três dias por semana, a menos que tenham a aprovação da administração para ficarem em casa.
“A maioria de vocês está seguindo seus modelos híbridos, mas há vários funcionários que não atendem às expectativas de atendimento no escritório e isso deve mudar”, disse o comitê operacional.
“Você é responsável por atender aos requisitos do modelo híbrido. Seu gerente é responsável por garantir que os requisitos de comparecimento sejam atendidos e, nos casos em que não forem, tomar as medidas apropriadas de gerenciamento de desempenho, que podem incluir ações corretivas.”
Uma motivação para trazer os funcionários de volta ao escritório pode ser a nova sede que o JPMorgan está construindo na Park Avenue, no centro de Manhattan. O arranha-céu de 60 andares, que abrigará até 14.000 funcionários, terá salas de ioga e ciclismo, espaços de meditação, uma abundância de áreas ao ar livre e um refeitório de última geração.
“O JPMorgan está na cidade há 200 anos e esta é a sede do banco, na melhor cidade do mundo, no melhor país do mundo”, disse o CEO Jamie Dimon em um evento no local no ano passado.
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