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Bloomberg — A holding dona do Facebook, a Meta Platforms (META), planeja demitir cerca de 10.000 funcionários e fechar perto de 5.000 vagas adicionais em sua segunda grande rodada de cortes de empregos nos últimos seis meses, enquanto busca reduzir despesas e melhorar a eficiência.
A empresa pretende tornar sua organização mais enxuta removendo várias camadas de gerenciamento, disse o CEO Mark Zuckerberg em um comunicado nesta terça-feira (14).
A maior empresa de rede social do mundo havia demitido em novembro 11.000 pessoas, ou 13% de sua equipe. A Bloomberg News informou anteriormente que os cortes estavam chegando.
Os funcionários da Meta estavam se preparando para mais demissões nas últimas semanas. Zuckerberg tem falado abertamente sobre a necessidade de priorizar melhor projetos e investimentos, chamando 2023 de “ano da eficiência” em uma recente teleconferência de resultados e insinuando cortes adicionais de empregos.
No início deste ano, a Meta iniciou um processo de reestruturação interna conhecido como “achatamento”, eliminando alguns gerentes intermediários e pedindo a outros que retornassem às funções de colaborador individual em vez de supervisionar outros funcionários.
A empresa, que também é dona do Instagram e do WhatsApp, viu uma desaceleração na receita de publicidade, levando ao primeiro declínio anual de vendas em 2022. Zuckerberg mudou o foco e o investimento da Meta no ano passado para a tecnologia de realidade virtual e o chamado metaverso, que ele vê como a próxima grande plataforma de computação.
As fileiras de funcionários da Meta se expandiram drasticamente durante a pandemia de covid-19, à medida que a demanda pelos serviços digitais da empresa aumentava e Zuckerberg aproveitava o momento.
O quadro de funcionários da gigante da mídia social cresceu 30% em 2020, o primeiro ano da pandemia, e 23% em 2021. Quando a Meta começou a eliminar empregos em novembro passado, a empresa tinha mais de 87.000 funcionários.
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