Itália diz não ter encontrado novas variantes de covid em viajantes da China

Governo italiano afirma que as amostras coletadas em passageiros que chegaram a Milão deram resultado para a cepa ômicron

Itália e EUA se juntaram a outros países que passaram a exigir testes negativos para viajantes da China
Por Chiara Albanese - Tim Loh
29 de Dezembro, 2022 | 11:58 AM

Bloomberg — A Itália não encontrou nenhuma nova mutação de covid-19 nos passageiros recém-chegados da China que haviam testado positivo para o vírus, um alívio para autoridades que temem novas ameaças à saúde pública.

A primeira-ministra Giorgia Meloni disse que a Itália já sequenciou metade das amostras testadas em Milão e todas mostram a variante ômicron do coronavírus.

“Isso é bastante reconfortante”, disse ela em entrevista coletiva na quinta-feira. “A situação na Itália está sob controle e não há preocupações imediatas.”

A China abandonou suas rígidas medidas de contenção do vírus nas últimas semanas, levando a uma escalada de surtos de infecções no país. Embora os números exatos não sejam claros, a rápida disseminação levou a preocupações em todo o mundo sobre o possível surgimento de novas cepas.

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Os EUA e a Itália se juntaram na quarta-feira (28) a um número crescente de nações que exigem testes de covid negativos para viajantes da China, depois que Japão e Taiwan divulgaram medidas semelhantes.

A Itália sequenciou as amostras virais de passageiros em dois voos recentes da China. Cerca de metade das pessoas nos aviões tiveram resultado positivo, embora a maioria não apresentasse sintomas.

O governo italiano também pediu a outros países europeus que adotem medidas de teste, embora, por enquanto, os outros governos tenham apenas dito que estão monitorando a situação.

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Na Alemanha, o Ministério da Saúde disse que não viu nenhuma evidência de uma variante preocupante emergindo na China em comparação com o que já está circulando na Alemanha.

Autoridades de saúde da União Europeia se reuniram quinta-feira para avaliar os surtos na China.

Em um post no Twitter, o Comitê de Segurança Sanitária da UE disse que “a coordenação das respostas nacionais a graves ameaças transfronteiriças à saúde é crucial”.

-- Com a colaboração de Katharina Rosskopf.

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