Bloomberg — A loteria Powerball, criada nos Estados Unidos e conhecida por seus exuberantes valores em prêmios acumulados, deve bater o prêmio recorde de US$ 1,9 bilhão no sorteio desta segunda-feira (7), tornando-se o maior prêmio de loteria da história.
Se alguém ganhar, terá a opção de levar para casa um pagamento único de US$ 929,1 milhões ou 30 pagamentos anuais de US$ 63,3 milhões cada, de acordo com a USAmega.com. Ambas as opções estão sujeitas a impostos federais, estaduais e locais, quando aplicáveis.
A diferença nas alíquotas fiscais estaduais – que variam de zero, em estados como Califórnia e Flórida, a 10,9% em Nova York – faz com que alguns questionem se podem burlar o sistema ao comprar um bilhete de loteria em um estado sem impostos, como Delaware, mesmo morando em uma jurisdição com impostos elevados como Nova York, onde também será necessário pagar um imposto local de 3,9%.
Regras de tributação
A nível federal, as coisas são relativamente simples: 24% da bolada fica retida logo de cara, e o vencedor acabará pagando 37% de imposto por saltar para a primeira faixa de renda do imposto.
A burocracia fica mais complicada quando os impostos estaduais entram em cena. Muitos estados americanos aplicam um imposto de retenção imediata – nos estados de Arizona e Maryland, até residentes de fora do estado precisam pagá-lo. Isso significa que os ganhadores que acertarem os números sorteados podem acabar tendo dor de cabeça na hora de declarar seu Imposto de Renda, tendo que solicitar restituição ou pedir a seu estado de origem que conte esse valor como um crédito.
E se você comprar o bilhete em um estado sem impostos, terá então que pagar os impostos de seu estado de origem mesmo assim.
“Isso dificulta um pouco o retorno”, disse Michael Greenwald, parceiro fiscal da Marcum. “Meu conselho a qualquer vencedor é contratar um bom advogado e um bom contador antes de sair contando, principalmente para a agência americana de loterias, que você é o vencedor”.
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