Dólar volta a patamar pré-pandemia com fluxo favorável e bolsa fica estável

Apesar das oscilações do pregão, o Ibovespa fecha a semana em alta acumulada de 3,27%

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Bloomberg Línea — Em sessão favorável a emergentes, o dólar teve mais um dia de queda e retomou patamares vistos pela última vez em março de 2020, antes da pandemia. Investidores ainda avaliam as possibilidades que o Banco Central teria para ajustar a taxa básica de juros e recalibram apostas, com a divulgação do IPCA-15 na manhã de hoje acima do esperado.

Já no mercado de renda variável, o Ibovespa oscilou ao longo do pregão assim como os índices americanos. Ainda assim, o principal índice da bolsa de São Paulo acumulou ganho de 3,27% na semana.

  • O Ibovespa fechou em alta de 0,02%, a 119.081 pontos
  • O dólar caía 1,8%, a R$ 4,738, nos últimos minutos de negociação. Os vencimentos dos juros fecharam a sessão regular no vermelho.
  • Nos EUA, o Dow Jones fechou em alta de 0,44%, e o S&P 500, 0,51%, enquanto o Nasdaq caiu 0,16%

Contexto

Lá fora, o S&P 500 oscilou entre ganhos e perdas esta semana, enquanto os investidores lidavam com os riscos para a recuperação econômica do aperto da política monetária e da guerra da Rússia na Ucrânia. Em meio à volatilidade, as ações registraram seu segundo ganho semanal.

Os títulos do Tesouro caíram, a caminho de uma de suas piores derrotas trimestrais desde pelo menos o início dos anos 1970, à medida que o mercado aumentava as apostas nas taxas de alta do Federal Reserve.

Operadores de swaps estão precificando dois pontos percentuais de aumentos adicionais do Fed para este ano, e economistas do Citigroup aumentaram suas previsões para aumentos de juros neste ano, incluindo quatro movimentos seguidos de meio ponto.

Por aqui, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a repetir nesta sexta que o mais provável é que o ciclo de alta da Selic termine em maio. Mais cedo, o IPCA-15 teve alta de 0,95% em março, recuando levemente em relação aos 0,99% registrados no mês anterior com maior impacto do setor de Alimentação e Bebidas. Conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25), nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,79% e de 2,54% no ano.

(Com informações de Bloomberg News)

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