AO VIVO: Rússia ameaça cortar fornecimento de gás para Europa

Petróleo disparou para pouco menos de US$ 140 o barril depois que a Casa Branca disse que estava considerando um embargo aos suprimentos russos

Petróleo disparou para pouco menos de US$ 140 o barril depois que a Casa Branca disse que estava considerando um embargo aos suprimentos russos
Por Bloomberg Línea
07 de Março, 2022 | 11:51 AM

Bloomberg Línea — Autoridades ucranianas e russas se reuniram novamente nesta segunda para uma terceira rodada de negociações, mas as conversas tiveram apenas progressos limitados com vistas a um acordo de cessar-fogo, disse o governo em Kiev. Não houve declaração imediata dos negociadores russos.

Com o presidente Vladimir Putin dizendo que Kiev deve concordar com suas demandas para que os combates terminem, as discussões enfrentam sérios desafios. Ainda assim, a declaração da delegação ucraniana disse que as negociações pelo menos continuariam.

Três tentativas até agora de criar um sistema para a passagem segura de civis fracassaram em poucas horas em meio a embates mútuos.

A Câmara dos EUA está analisando um projeto de lei que proibiria a importação de petróleo e produtos energéticos russos, uma medida que pode aumentar a pressão econômica à medida que mais empresas saem do país. O petróleo disparou para pouco menos de US$ 140 o barril depois que a Casa Branca disse que estava considerando um embargo aos suprimentos russos.

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Os preços da energia na Europa atingiram recordes com o gás de referência aumentando 79%, para 345 euros por megawatt-hora. O aumento do preço do gás desta segunda provavelmente levará a grandes chamadas de margens, forçando as empresas a depositar mais dinheiro como garantia para apoiar seus negócios.

Para onde estão indo os refugiados ucranianos: onde moram na Europadfd

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, defendeu na segunda-feira os laços de seu país com a Rússia, dizendo que a discórdia foi “semeada por terceiros”.

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Equipe da ONU enviada a Moscou em esforço humanitário (21h45)

Um alto funcionário das Nações Unidas disse ao Conselho de Segurança da organização na segunda-feira que uma equipe foi enviada a Moscou para ajudar a coordenar os esforços de socorro na Ucrânia, junto com os militares russos.

Martin Griffiths, subsecretário-geral para assuntos humanitários e coordenador de ajuda de emergência, disse que a equipe da ONU “trabalhará em uma melhor coordenação humanitária civil-militar” que pode começar a estabelecer um sistema de notificação humanitária. A viagem a Moscou, acrescentou, seguiu-se a uma conversa telefônica no final da semana passada entre o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.

Reino Unido quer acelerar sanções contra ‘dinheiro sujo’ (20h39)

A Câmara dos Comuns do Reino Unido apoiou uma medida que acelerará as sanções contra magnatas russos, depois que a secretária do Interior, Priti Patel, acusou aliados de Putin de esconder “dinheiro sujo” no país.

A legislação, que agora vai para a câmara alta do Parlamento e pode se tornar lei em poucos dias, criará um registro identificando os proprietários estrangeiros finais de imóveis no Reino Unido, impedindo-os de se esconderem atrás de empresas de fachada.

Ajuda dos EUA ainda chega à Ucrânia, diz Pentágono (19h07)

A assistência de segurança dos EUA e aliados continua a fluir para a Ucrânia e as forças estão usando isso de forma eficaz, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, a repórteres na segunda-feira.

Ele disse que as forças russas na Ucrânia estão enfrentando problemas de abastecimento e combustível e que as operações das forças aéreas e terrestres russas não são bem coordenadas.

Ações tem maior queda desde outubro de 2020 (18h45)

O S&P 500 (SPX) caiu quase 3%, a maior baixa desde outubro de 2020, com o conflito na Ucrânia elevando os preços do petróleo e de outras commodities, além de aumentar os riscos de recessão. O petróleo Brent fechou no nível mais alto desde 2012, após um dia de fortes oscilações que viram o índice de referência subir perto de US$ 140 em um ponto.

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O JPMorgan Chase & Co. (JPM) disse que removerá os títulos russos de todos os seus índices, isolando ainda mais os ativos do país de investidores globais. Provedores como MSCI Inc. e S&P já tomaram medidas semelhantes.

Unicef adverte sobre o impacto para crianças na Ucrânia (18h15)

O chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância alertou para o “impacto inconcebível” que a guerra na Ucrânia terá sobre as 7,5 milhões de crianças do país e pediu medidas imediatas para garantir sua segurança.

Casas, escolas e hospitais foram atacados, disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell, em uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU convocada para discutir o impacto humanitário da guerra. “Muitas crianças ficaram profundamente traumatizadas”, disse ela.

Além dos riscos imediatos da guerra, Russell citou um risco crescente de tráfico de crianças à medida que pais e filhos se separam durante a evacuação de áreas de conflito, e disse que medidas especiais devem ser tomadas para ajudar quase 100 mil crianças ucranianas que vivem em instituições e pensões.

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Rússia ameaça cortar fornecimento de gás para Europa (17h55)

O vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak ameaçou cortar o fornecimento de gás natural russo para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 em retaliação à decisão da Alemanha de bloquear a operação do novo Nord Stream 2.

Em uma declaração televisionada, Novak, também a principal autoridade de energia do país, disse que a Rússia ainda não tomou a decisão, mas tem todo o direito de tomar uma ação “espelho” e colocar um embargo ao fornecimento de gás que passa pelo gasoduto NS1, que ele disse que está trabalhando agora “em sua capacidade total”.

No mês passado, Berlim engavetou o projeto de gasoduto Nord Stream 2, de US$ 11 bilhões, projetado para trazer suprimentos estáveis de gás da Rússia. Seu alerta vem quando a Europa promete reduzir sua dependência do gás russo em quase 80% este ano.

Legisladores dos EUA se unem em torno da proibição do petróleo (17h20)

Os principais legisladores dos EUA chegaram a um acordo para impedir as importações de petróleo russo para os EUA, abrindo caminho para uma rápida restrição ao petróleo da Rússia.

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O acordo ocorre em meio à crescente pressão para decretar uma proibição que aumenta a pressão econômica sobre a Rússia. A Câmara dos Deputados poderia votar a proposta já na quarta-feira, mas o presidente Joe Biden não endossou o esforço. “O presidente não tomou uma decisão neste momento”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

Biden, Macron, Scholz e Johnson Falam (17h12)

Os líderes dos EUA, França, Alemanha e Reino Unido realizaram uma videochamada nesta segunda-feira e prometeram “continuar aumentando os custos para a Rússia por sua invasão não provocada e injustificada da Ucrânia”, segundo um comunicado da Casa Branca.

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Zelenskiy discursará no Parlamento do Reino Unido (17h05)

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, se dirigirá a membros do Parlamento do Reino Unido nesta terça-feira, disse a presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, em comunicado.

As atividades parlamentares serão suspensas às 17h para que os parlamentares possam ouvir Zelenskiy, que fará seu discurso por videoconferência. É a primeira vez que a agenda é suspensa para permitir que os parlamentares ouçam um discurso de outro líder, de acordo com o presidente.

EUA enviam mais tropas e navios-tanque para Europa (16h55)

Os EUA estão enviando tanques de reabastecimento e cerca de 500 militares a mais para a Europa para reforçar as defesas da Otan em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, disse um alto funcionário de defesa na segunda-feira.

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Os reforços dos EUA incluem operações de apoio aéreo que vão para a Polônia e Romênia, além de pessoal de artilharia e manutenção indo para a Alemanha, disse o funcionário a repórteres. Isso eleva para cerca de 100 mil o número de soldados dos EUA na Europa.

O oficial de defesa também disse que a Rússia comprometeu quase 100% de suas tropas que estavam concentradas ao redor da Ucrânia no conflito. Os ataques russos atingem cada vez mais a infraestrutura civil, mas a autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que não está claro se tais ataques foram deliberados.

China diz à UE que sanções não funcionarão (16h05)

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que novas sanções contra a Rússia serão ineficazes e apenas aumentarão e complicarão as tensões entre Rússia e Ucrânia, de acordo com um comunicado no site do Ministério das Relações Exteriores da China, depois que ele conversou com seu colega da UE, Josep Borrell.

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Wang disse a Borrell que Pequim está disposta a desempenhar um papel construtivo para ajudar a aliviar as tensões entre a Rússia e a Ucrânia, acrescentando que espera que as negociações entre Moscou e Kiev continuem e resultem em um cessar-fogo.

Blinken fala com ministro de Israel (16:01)

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se encontrou com Yair Lapid na Letônia. Lapid disse que Israel está trabalhando com a Alemanha e a França para mediar negociações entre a Rússia e a Ucrânia, em “coordenação total” com os EUA, segundo comunicado de seu gabinete.

Legisladores dos EUA fecham acordo sobre petróleo russo (15h52)

Republicanos e democratas do Congresso dos EUA, que lideram as discussões nos comitês da Câmara e do Senado que supervisionam o comércio internacional, anunciaram que chegaram a um acordo sobre um projeto de lei que proibiria as importações de produtos energéticos russos e abriria a porta para tarifas mais altas sobre outras importações da Rússia e de Belarus.

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A Câmara poderia votar a proibição e revogação de preferências comerciais já na quarta-feira.

UE avalia isenção de importação de grãos (15h37)

A União Europeia pode suspender temporariamente a proibição de importações de grãos geneticamente modificados dos EUA e da América do Sul para ajudar os agricultores que lutam com as interrupções no fornecimento causadas pela guerra na Ucrânia, disse o ministro da Agricultura da Espanha, Luis Planas, em entrevista à Bloomberg.

A Espanha e a França também propuseram uma dispensa de produtos agrícolas com traços de herbicida para aumentar os estoques e buscar fornecedores alternativos principalmente de milho, que é fundamental para a produção de ração animal. Se adotadas, as medidas podem marcar uma mudança da estratégia “Farm to Fork” do bloco, que incluía objetivos para aumentar a produção orgânica e reduzir o uso de pesticidas.

Ucrânia diz que começam as negociações com a Rússia (15h02)

A terceira rodada de negociações com a Rússia está prestes a começar, disse Mykhailo Podolyak, assessor do chefe de gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, em um post no Twitter. Ele disse anteriormente que seria a mesma delegação que participou das negociações anteriores. Até agora, qualquer acordo para acabar com a luta tem sido evasivo.

Orban assina ordem permitindo tropas da OTAN na Hungria (14h47)

O primeiro-ministro Viktor Orban assinou um decreto governamental autorizando tropas da OTAN na Hungria. O governo de Orban, que está tentando equilibrar seu relacionamento com a Rússia e suas alianças com a Europa e os EUA, não pediu especificamente que as tropas da Otan ajudem a defender sua fronteira com a Ucrânia, dizendo que tem recursos militares suficientes.

UE quer acabar com a dependência da energia russa (11h21)

Os líderes da União Europeia podem autorizar a revisão mais profunda da estratégia de segurança energética do continente, comprometendo-se a eliminar gradualmente a dependência do bloco dos combustíveis fósseis russos, de acordo com um esboço de comunicado visto pela Bloomberg.

Reunidos para uma cúpula informal em Versalhes a partir de quinta-feira, os líderes estão considerando uma declaração conjunta de que a invasão da Ucrânia pela Rússia exige uma “reavaliação completa de como garantimos a segurança de nossos suprimentos de energia”. O documento ainda pode sofrer alterações antes da reunião.

EUA buscam ampliar envio de armas para a Ucrânia (11h05)

Washington está buscando “abordagens criativas” para levar mais armas e ajuda humanitária à Ucrânia, disse um alto funcionário de defesa dos EUA.

O governo dos EUA está “100% comprometido em fornecer assistência letal e não letal”, disse Jed Royal, vice-diretor da Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA, em entrevista à margem do World Defense Show em Riad. A agência, responsável pelas remessas estrangeiras de equipamentos militares dos EUA, colocou “tudo na mesa”, disse ele, sem dar detalhes.

Scholz descarta proibição de energia russa no curto prazo (10h40)

O primeiro-ministro alemão Olaf Scholz interrompeu as discussões sobre a imposição de restrições às importações russas de petróleo e gás, dizendo que os suprimentos da Rússia são de “importância essencial” para a economia europeia. Aquecimento, transporte e eletricidade não podem ser garantidos de outra forma, disse o líder alemão.

Embora a UE enfrente uma tarefa urgente de encontrar alternativas ao suprimento de energia russo, “isso não acontecerá da noite para o dia”, disse Scholz. “É, portanto, uma decisão consciente de nossa parte continuar as atividades de empresas comerciais na área de fornecimento de energia com a Rússia.”

Rússia destrói laboratório atômico da Ucrânia (10h25)

As forças russas destruíram um laboratório de física atômica na segunda maior cidade da Ucrânia, disse o chefe do órgão de vigilância nuclear do mundo. O inventário de material radioativo no local era pequeno e os monitores não detectaram liberação de radiação.

Mas a destruição do gerador de nêutrons no Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv ressalta as crescentes preocupações com os riscos representados pelos combates em torno de instalações atômicas. Rafael Mariano Grossi, que lidera a Agência Internacional de Energia Atômica, com sede em Viena, disse que está pronto para se reunir com autoridades ucranianas e russas para garantir a segurança dos locais atômicos à medida que a guerra cresce. “Não podemos continuar assim”, disse.

Algumas nações da UE não estão prontas para a candidatura da Ucrânia (9h20)

Vários países da União Europeia Ocidental estão resistindo aos apelos do bloco para conceder à Ucrânia o chamado status de candidato nesta semana, um primeiro passo no longo caminho para a adesão à UE, segundo vários diplomatas.

Alemanha, Holanda e outros querem primeiro que o braço executivo da UE dê sua opinião sobre a prontidão da Ucrânia para o processo de adesão antes de tomar uma decisão política, disseram os diplomatas, descrevendo discussões privadas antes de uma cúpula na França nesta semana. Eles querem se concentrar no apoio prático à Ucrânia e no fim da guerra, em vez de embarcar em um processo que pode levar pelo menos uma década, disse um dos diplomatas.

Chances de lucro da companhia aérea evaporam à medida que os preços do combustível aumentam (9h10)

As esperanças das companhias aéreas de uma recuperação do lucro após dois anos de covid estão desaparecendo rapidamente, com o aumento dos preços dos combustíveis sendo o mais recente choque desencadeado pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

Particularmente em risco está a Wizz Air, que teve que reverter uma política de não hedge de combustível para se proteger contra novos aumentos nos preços do petróleo que chegaram a US$ 125 o barril. A Wizz, com sede em Budapeste, e outros estão transferindo aeronaves para a Europa Ocidental, criando um excesso de oferta neste verão que pressionará para baixo os preços das passagens. As companhias aéreas chinesas e norte-americanas também não têm hedge.

Rússia reitera exigências de neutralidade da Ucrânia (8h35)

A Rússia ainda está exigindo que a Ucrânia declare sua neutralidade com mudanças em sua Constituição, bem como reconheça a anexação da Crimeia por Moscou e a independência das regiões separatistas do Donbas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, na segunda-feira, segundo a Reuters.

Peskov disse que as operações militares vão parar imediatamente se Kiev cumprir essas condições e desistir de lutar. A Ucrânia, que consagrou sua ambição de se juntar à Otan em sua Constituição, rejeitou as exigências da Rússia.

Crise na Rússia indica 80% de chance de inadimplência (8h02)

O custo do seguro da dívida do governo da Rússia subiu para um recorde. Os swaps de inadimplência que seguram US$ 10 milhões dos títulos do país por cinco anos foram cotados em cerca de US$ 5,8 milhões adiantados e US$ 100 mil anualmente na segunda-feira, sinalizando cerca de 80% de probabilidade de inadimplência, de acordo com a ICE Data Services.

As medidas ocorrem depois de Putin assinar um decreto no fim de semana permitindo que a Rússia pague os credores estrangeiros em rublos, levantando preocupações sobre as perspectivas de inadimplência do país.

Ucrânia diz que as negociações devem começar esta tarde (7h45)

A terceira rodada de negociações com a Rússia começará às 11h, horário de Brasília, disse Mykhailo Podolyak, conselheiro do chefe de gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, em um post no Twitter. Ele acrescentou que será a mesma delegação que participou nas negociações anteriores. Até agora, qualquer acordo para acabar com a luta tem sido evasivo.

Ministros da Rússia e das Relações Exteriores se reunirão na Turquia (7h40)

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, concordaram em se encontrar em 10 de março na cidade costeira turca de Antália, segundo o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu. “Desejamos que esta reunião se torne um ponto de virada”, disse Cavusoglu durante uma entrevista coletiva televisionada.

Não houve confirmação imediata da Ucrânia. Moscou disse que os dois lados teriam “contato”. Se houver uma reunião, será a interação mais importante entre autoridades ucranianas e russas desde a invasão de 24 de fevereiro.

Alemanha aberta a discutir o embargo de petróleo da Rússia (7h30)

O governo do chanceler alemão Olaf Scholz não está descartando um embargo em toda a UE ao petróleo russo, embora tenha deixado claro que a retirada do bloco dessas importações não acontecerá no curto prazo.

“Não há pressão aguda para agir”, disse o porta-voz do governo Steffen Hebestreit a repórteres na segunda-feira em Berlim. Enquanto a Alemanha está analisando a opção e conversando com outros estados membros, a UE não deve entrar imediatamente na “próxima espiral de sanções”, disse ele.

UE prepara novas sanções à Rússia (7h17)

Os governos europeus estão perto de preparar um novo conjunto de sanções contra a Rússia, incluindo ações potenciais em portos e navios, sancionando mais indivíduos e mais restrições às tecnologias usadas em equipamentos militares, segundo pessoas familiarizadas com as discussões.

Algumas das medidas podem vir já na terça-feira, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas. A UE também está trabalhando para fortalecer seu regime de aplicação de sanções, inclusive em criptomoedas e limitar como ele pode ser usado para contornar as medidas.

Agência sugere conversas sobre segurança nuclear (7h05)

Monitores nucleares internacionais disseram que estão dispostos a se reunir com autoridades ucranianas e russas para discutir a deterioração da situação de segurança.

“Pode ser em qualquer lugar, desde que facilite essa ação necessária e urgente”, disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Mariano Grossi, na segunda-feira em Viena.

Os comentários vêm depois que a Rússia rejeitou a proposta inicial da AIEA de convocar uma reunião na extinta usina de Chernobyl. A Rússia está preparada para realizar uma reunião virtual ou se reunir com autoridades ucranianas em um terceiro país, disse o enviado de Moscou, Mikhail Ulyanov, em um tuíte. A AIEA reiterou alertas de que a invasão da Ucrânia pela Rússia corre o risco de desencadear um incidente de segurança nuclear.

África do Sul defende posição na guerra Rússia-Ucrânia (6h57)

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu a decisão de seu governo de se abster de uma resolução das Nações Unidas condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia, depois de receber críticas dos EUA e da União Europeia por sua posição.

A África do Sul estava entre os 35 países que se abstiveram da votação de 2 de março criticando a Rússia. Após a votação, o embaixador dos EUA instou a África do Sul a tomar partido no conflito, argumentando que sua neutralidade pode ser interpretada como um endosso às ações da Rússia. A delegação sul-africana na ONU se absteve porque a resolução não continha ênfase suficiente no diálogo como meio para resolver a crise, disse Ramaphosa.

Gás na Europa sobe 79% (6h30)

Os preços da energia na Europa atingiram recordes depois que os EUA disseram que estavam considerando restringir as importações de petróleo russo, uma medida que aumentaria os temores de oferta nos mercados de commodities. Em algumas das negociações mais caóticas que o mercado já viu, os preços de referência do gás saltaram 79%, para 345 euros por megawatt-hora. Isso equivale a mais de US$ 600 o barril de petróleo.

Exportação de petróleo da Rússia: Europa e China recebem 85% das exportaçõesdfd

Zelenskiy pede interrupção do comércio russo (6h55)

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy reforçou seu apelo à comunidade internacional para impor um boicote às exportações russas, incluindo petróleo e produtos petrolíferos, bem como todas as importações para a Rússia.

“Deixe a guerra alimentá-los”, disse Zelenskiy em um discurso televisionado na segunda-feira. Moradores de cidades próximas à capital Kiev que estão sendo bombardeadas pela Rússia estão sendo “reféns”, disse ele.

--Com a colaboração Caroline Alexander, Patrick Donahue, Greg Sullivan, Taylan Bilgic e Lynn Thomasson

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