Google fecha acordo com funcionária em caso de suposta discriminação na gravidez

Funcionária abriu processo alegando que sua experiência na empresa a deixou com insônia, ataques de pânico e palpitações cardíacas

Nenhuma das partes do processo divulgou o valor do acordo
Por Vlad Savov - Dina Bass
21 de Fevereiro, 2022 | 10:35 PM

Bloomberg — O Google, da Alphabet (GOOGL), fez um acordo por uma quantia não revelada com Chelsey Glasson, que disse ter enfrentado discriminação da gigante da internet depois que ficou grávida.

Glasson processou o Google em 2020 depois que repetidos esforços para denunciar a discriminação na gravidez foram ignorados, disse ela em outubro. Ela estimou que sua batalha legal custou mais de US$ 100 mil e afetou sua saúde mental. Glasson também contou que sua experiência no Google a deixou com insônia, ataques de pânico e palpitações cardíacas.

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O Google não quis comentar. Glasson confirmou o acordo, mas não ofereceu detalhes.

O bem-estar dos trabalhadores e as relações trabalhistas tornaram-se mais importantes nas grandes empresas de tecnologia recentemente, por exemplo, com as revelações das denúncias como as da ex-funcionária do Facebook Frances Haugen. Glasson defendeu uma melhor proteção e recursos para denunciantes, usando seu próprio caso como exemplo das dificuldades enfrentadas por eles.

--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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