Ibovespa mantém alta com exterior e encosta nos 113 mil pontos

Bolsas americanas desaceleravam avanço, mas ainda com força para puxar o otimismo até dos mercados mais arriscados

Perto das 14h12, o Ibovespa subia 1,29%, a 112.725 pontos
27 de Janeiro, 2022 | 02:25 PM

Bloomberg Línea — O índice Ibovespa (IBOV) seguia em forte alta pelo terceiro pregão consecutivo, dessa vez seguindo o otimismo das bolsas no exterior após o direcionamento mais claro dado pelo banco central americano sobre a política monetária do país.

Os traders estão aumentando as apostas para custos de empréstimos mais altos, com os mercados monetários agora esperando cinco aumentos nas taxas de juros do Fed este ano e outros quatro do Banco da Inglaterra. É a sinalização mais clara, dada ontem pelo presidente do banco central americano, Jerome Powell, que promove a saída da cautela que antecedia esta reunião.

  • Perto das 14h12, o Ibovespa subia 1,29%, a 112.725 pontos
  • As ações da Locaweb (LWSA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Petrobras (PETR4) dominavam o pregão
    • A alta da Petrobras reflete o avanço dos preços do petróleo, que eram negociados perto da máxima de sete anos.
  • O dólar caía 0,07%, a R$ 5,4285. Os vencimentos dos juros avançavam: O DI para janeiro de 2023 subia de 12,015% para 12,145%
  • Nos EUA, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq subiam 1,11%, 0,56% e 0,02%, respectivamente

No mercado americano, o S&P 500 (SPX) saiu das máximas da sessão depois que as ações da Tesla (TSLA) estenderam queda, com fortes resultados sendo ofuscados por comentários cautelosos sobre problemas na cadeia de suprimentos. Os papéis da Apple (AAPL) subiram antes de seus lucros trimestrais, com as ações se recuperando de sua maior sequência de perdas desde 2016.

PIB dos EUA

O produto interno bruto dos Estados Unidos expandiu a uma taxa anualizada de 6,9% após crescimento de 2,3% no quarto trimestre, segundo estimativa preliminar do Departamento de Comércio na quinta-feira (27).

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A aceleração refletiu uma alta no consumo pessoal, que cresceu 3,3% após uma alta de apenas 1,2% no período anterior.

Além disso, as disputas entre Rússia e Ucrânia também seguem no radar dos investidores e adicionam cautela às negociações.

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Ana Siedschlag

Editora na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em finanças e investimentos. Passou pelas redações da Forbes Brasil, Bloomberg Brasil e Investing.com.