Covid: Reino Unido reduz isolamento para cinco dias por falta de funcionários

Redução entrará em vigor a partir de 17 de janeiro, disse o secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, à Câmara dos Comuns

Pessoas que testaram positivo para o vírus estão livres para deixar o isolamento no Reino Unido desde que tenham resultado negativo nos dias cinco e seis
Por Emily Ashton
13 de Janeiro, 2022 | 10:22 AM

Bloomberg — O governo do primeiro-ministro Boris Johnson cortou o período de auto-isolamento para pessoas contaminadas com Covid-19 no Reino Unido de sete para cinco dias, já que o aumento de infecções pela ômicron provocou escassez de funcionários em hospitais, escolas e empresas.

A redução entrará em vigor a partir de 17 de janeiro, disse o secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, à Câmara dos Comuns nesta quinta-feira (13). Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido mostram que cerca de dois terços dos casos positivos não são mais infecciosos até o final do quinto dia, disse ele.

As pessoas que testaram positivo para o vírus estão livres para deixar o isolamento, desde que tenham resultado negativo nos dias cinco e seis, alinhando o Reino Unido com os Estados Unidos. “Queremos usar a capacidade de teste que construímos para ajudar essas pessoas a sair do isolamento com segurança”, disse Javid.

Os ministros estavam sob crescente pressão para reduzir o período de isolamento, com as empresas também alertando que as cadeias de suprimentos estão sob pressão. Duzentos membros das forças armadas foram enviados a hospitais em Londres este mês para preencher as lacunas de pessoal.

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Johnson confiou em restrições leves para gerenciar a onda do vírus impulsionada pela ômicron, e o porta-voz apontou sinais precoces de que os casos e hospitalizações no Reino Unido estão começando a cair.

O primeiro-ministro prometeu rever as medidas - incluindo orientação para trabalhar em casa e máscaras faciais obrigatórias em espaços públicos fechados - até 26 de janeiro, quando devem expirar.

“Quaisquer restrições às nossas liberdades devem ser um último recurso absoluto e não devemos mantê-las por um dia a mais do que o absolutamente necessário”, disse Javid.

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