Bloomberg — O BNDES reagendou a audiência pública marcada para discutir o processo de privatização da Eletrobras para o próximo dia 5. A companhia deverá pagar R$ 25,3 bilhões à União após o processo de capitalização, de acordo com o valor do benefício dos contratos de concessão definidos pelo Conselho Nacional de Política Energética. Mas esses valores ainda podem sofrer alterações após manifestação do Tribunal de Contas da União.
A primeira semana de janeiro
- 03/janeiro: JSL reúne acionistas em AGE para debater a proposta de reorganização societária que prevê a incorporação da Fadel Holding e da Moreno Holding
- 04/janeiro: Equatorial reúne acionistas em AGE para discutir a aquisição de 100% da Echoenergia
- 05/janeiro: Audiência pública do processo de desestatização da Eletrobras
- 06/janeiro: Nada previsto até o momento
- 07/janeiro: Ser Educacional reúne acionistas em AGE para discutir incorporação da controlada Centro Educacional e Desportivo Fase
Proposta ‘ofensiva’
O grupo ad hoc de credores da Samarco prepara um plano alternativo de reestruturação para a empresa, depois de considerarem a proposta da Samarco ‘ofensiva’, levando a última rodada de negociações ao fracasso. O plano dos credores envolve um novo grupo controlador de acionistas para a companhia, hoje controlada por Vale e BHP.
Dois coelhos
A Marfrig pode ver na oferta de ações que a BRF pretende lançar uma oportunidade de ampliar o controle sobre a rival sem precisar acionar a cláusula de poison pill prevista no acordo entre elas, na avaliação dos analistas do BTG Pactual. Pelo acordo, se a Marfrig ultrapassar o limite de 33,3% da BRF terá de lançar uma oferta pública para adquirir o restante com prêmio mais alto. Segundo o analista do BTG Thiago Duarte, uma das exceções para essa regra é um aumento de capital que coloca um dos acionistas acima do limite. Se ficar com todas as ações ofertadas no follow-on da BRF, a Marfrig pode passar a deter mais de 52% do capital, assumindo o controle.
Podem se juntar
Aliansce Sonae iniciou conversas preliminares com a BR Malls para uma potencial combinação de negócios. As empresas são as duas maiores operadoras de shoppings brasileiros em área bruta locável própria. Para os analistas do Bradesco BBI, uma potencial fusão tem “muito sentido estratégico”.
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