Petróleo sobe com menor preocupação por ômicron

Preços acompanham menor aversão ao risco, que se estende pelos mercados após um novembro sombrio

O West Texas Intermediate subia 3,1%, para US$ 71,66 o barril, às 10h35, horário de Londres
Por Sharon Cho
07 de Dezembro, 2021 | 09:27 AM

Bloomberg — Os preços do petróleo estenderam os ganhos com o otimismo de que a variante do vírus ômicron pode não ser tão grave quanto se temia, diminuindo a preocupação com a perspectiva de demanda.

Os futuros em Nova York subiam para mais de US$ 71, enquanto os de Londres chegaram a US$ 75, com a recuperação dos mercados de ações. Os dados iniciais mostram que o aumento nos casos de ômicron não sobrecarregou os hospitais até agora, mas alguns países ainda implementaram restrições às viagens que devem reduzir a demanda de combustível para aviação.

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Na China, as importações de petróleo aumentaram para uma alta de três meses em novembro, depois que as refinarias receberam novas cotas, de acordo com dados do governo. As exportações gerais também bateram um recorde, uma vez que a demanda externa aumentou antes do feriado de fim de ano.

A queda do petróleo nas últimas semanas foi vista por alguns analistas como impulsionada pela baixa liquidez e os chamados efeitos gama negativos, onde os negociantes de opções são forçados a vender contratos futuros para proteger seu risco. Quando os preços sobem, como nos últimos dias, esses traders costumam comprar de volta os futuros que venderam, alimentando ainda mais a recuperação.

Embora o petróleo tenha caído em um mercado em baixa na semana passada, os preços têm se fortalecido de forma constante desde então. O Citigroup disse na terça-feira que os preços estão em alta no curto prazo e a movimentação da Arábia Saudita no domingo para aumentar o custo do petróleo para janeiro deu ao mercado a confiança de que a perspectiva de consumo permaneceria robusta.

Preços do petróleo

  • O West Texas Intermediate subia 3,1%, para US$ 71,66 o barril, às 10h35, horário de Londres
  • O Brent para liquidação em fevereiro avançava 2,7%, para US$ 75,05

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