:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/SFFRGJSDUZFERENUXHACKHTGZU.jpg "Bolsa local busca alinhar regras ESG com práticas internacionais")
Bloomberg — A bolsa de valores do Quênia deu mais um passo para exigir que empresas iniciem a divulgação de questões ambientais, sociais e de governança, e também para a introdução de um índice para a categoria.
A Nairobi Securities Exchange (NSE) publicou na segunda-feira seu manual de padrões ambientais, sociais e de governança, ou ESG na sigla em inglês, com o objetivo de alinhar as informações divulgadas por companhias listadas no Quênia com as normas internacionais.
A NSE e a Autoridade do Mercado de Capitais do país conversam para introduzir um índice ESG no futuro, de acordo com comunicado da bolsa.
“Empresas listadas têm um período de carência de um ano a partir da emissão das diretrizes para interagirem e se familiarizarem com os passos da divulgação ESG”, afirma o comunicado.
Os mercados globais têm pressa em fornecer informações para um número crescente de investidores que buscam ativos que estejam em conformidade com as normas de sustentabilidade, como conservar a natureza e garantir a diversidade. A NSE agora faz parte das poucas bolsas na África, como as do Egito, Nigéria e Botswana, que introduziram diretrizes ESG.
“Com o tempo, e com maior maturidade nas divulgações ESG, as partes interessadas serão capazes de correlacionar o desempenho financeiro com indicadores ESG específicos, como diversidade e emissões atmosféricas, bem como comparar o desempenho ESG de organizações com divulgações dentro do mesmo setor”, disse o diretor-presidente da NSE, Geoffrey Odundo.
A NSE tem valor de mercado de 2,55 trilhões de xelins (US$ 22,7 bilhões). As maiores empresas listadas, como Safaricom, KCB Group e East African Breweries, já publicam relatórios anuais de sustentabilidade.
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