Fifa quer tirar 1 gigaton de CO2 com projeto ambiental que inclui Brasil

Braço social da entidade máxima do futebol mundial quer usar o agronegócio para tirar da atmosfera o equivalente a dois anos de emissões brasileiras

Braço social da Fifa quer tirar da atmosfera 1 gigaton de CO2 no próxima década
11 de Outubro, 2021 | 02:28 PM

São Paulo — Com a aproximação da 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, em Glasgow, no fim de outubro, a Fifa está entrando na onda ambiental.

Por meio do seu braço social, a Fifa Foundation, a entidade máxima do futebol lança hoje no Brasil um projeto global que promete tirar da atmosfera 1 gigaton de CO2 ao longo da próxima década. Esse volume equivale a dois anos de emissões do Brasil.

Veja mais: Título verde do agronegócio vira case do Brasil na COP-26

A ideia é realizar Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) a pequenos e médios agricultores do Brasil, Índia, México e África do Sul na primeira fase do projeto.

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Para operacionalizar o projeto, foi firmada uma parceria com a UPL, quinta maior indústria de agroquímicos do mundo, que tem sede na Índia e presença em mais de 138 países.

O anúncio do projeto chamado “The Gigaton Challenge” será feito na tarde de hoje, em São Paulo com a presença do CEO da Fifa Foundation, o ex-jogador da seleção francesa Youri Djorkaeff, do CEO Global da UPL, Jai Shroff, entre outras autoridades nacionais e estrangeiras.

A UPL anunciou em maio uma mudança no comando da empresa no Brasil. Rogério Castro passou a ser o novo CEO das operações nacionais.

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A mudança no comando faz parte de um processo de transformação global da companhia, com foco no conceito OpenAg, de inovação aberta, e o constante desenvolvimento de soluções para uma agricultura sustentável, segmento que tem apresentado rápido crescimento no mundo.

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Alexandre Inacio

Jornalista brasileiro, com mais de 20 anos de carreira, editor da Bloomberg Línea. Com passagens pela Gazeta Mercantil, Broadcast (Agência Estado) e Valor Econômico, também atuou como chefe de comunicação de multinacionais, órgãos públicos e como consultor de inteligência de mercado de commodities.