Bloomberg — A Airbus relatou apenas um pedido de avião em setembro, equilibrando a manutenção das entregas, enquanto o mundo enfrenta problemas na cadeia de abastecimento global.
A venda de um único A319neo para um comprador não identificado interrompe o ímpeto estabelecido em agosto, quando a Airbus divulgou seu melhor mês em vendas desde o início da pandemia. Não houve cancelamentos em setembro, de acordo com os números de pedidos e entregas publicados nesta segunda-feira (11).
Um acordo para vender 28 jatos para a nova companhia aérea estatal italiana Italia Trasporto Aereo SpA, anunciado no final do mês passado, não foi incluído nas estatísticas de vendas porque é um contrato básico que não foi finalizado.
O fabricante europeu entregou 40 jatos em setembro, mantendo viva a meta de 600 entregas até o final do ano.
Apenas 30, no entanto, envolveram a família A320, mais estreitos, abaixo de uma taxa de construção de 40 por mês, escreveu o analista George Ferguson da Bloomberg Intelligence em uma nota de pesquisa.
O déficit “pressagia um inverno mais fraco, já que a recuperação global das companhias aéreas desacelera no 4T e 1T”, disse Ferguson. “As companhias aéreas pareciam mais dispostas a aceitar entregas antes da recuperação do verão e ficaram cautelosas depois que a demanda de negócios voltou mais lentamente do que o esperado.”
A Airbus ainda tem 176 entregas para atingir sua meta de 2021, quase em linha com o número de jatos entregues no segundo trimestre
Os aviões foram entregues a clientes, incluindo a companhia aérea Indigo da Índia e a transportadora econômica Wizz Air durante o mês de setembro
O CEO da Airbus, Guillaume Faury, reafirmou recentemente o plano da empresa de aumentar a produção de corpo estreito de 40 para 64 por mês em 2023, enquanto reconhece os desafios com mão de obra e materiais
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