São Paulo — A petroquímica baiana Braskem decidiu se unir com a tailandesa SCG Chemical para realizar estudos de viabilidade e investir em conjunto em uma nova planta de desidratação de bioetanol na Tailândia, um projeto que visa aumentar a oferta dos chamados “polímeros verdes”, produtos químicos provenientes de fontes renováveis, como o álcool da cana, em vez de fontes fósseis.
A companhia brasileira divulgou, nesta quinta-feira (9), que sua subsidiária, a Braskem Netherlands, assinou um memorando de entendimento com uma das maiores empresas petroquímicas integradas do país asiático.
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A nova unidade, caso o projeto seja implementando, deverá ser aberta na cidade de Map Ta Phut, em Rayong, na Tailândia, dentro do complexo petroquímico da SCG Chemicals, com o objetivo de produzir as resinas bioteno e polietileno (PE) da marca “I’m Green bio-based”.
“A Braskem contribuiria com sua tecnologia e know-how no processo de desidratação de etanol e experiência em marketing de PE I’m Green™ bio-based, enquanto a SCG Chemicals utilizaria suas unidades de PE e expertise de produção para fabricar o PE I’m Green™ bio-based para o projeto, além de contribuir com seu conhecimento do mercado de PE na Ásia”, informou a Braskem.
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A petroquímica baiana acrescentou que o projeto está alinhado aos seus objetivos de “neutralidade de carbono até 2050, de diversificar e expandir a pegada industrial, reforçar a liderança global em biopolímeros e desenvolver mais soluções sustentáveis em economia circular”.
A SCG Chemical fixou, segundo a Braskem, uma meta de atingir um volume de vendas de polímero verde de 200 mil toneladas até 2025.
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