Bloomberg — Negociações estão em andamento com a Johnson & Johnson sobre a realização de um teste para doses de reforço na África do Sul depois de um estudo com a vacina contra a Covid-19 da empresa, que contou com quase meio milhão de profissionais de saúde no país.
O ensaio incluiria participantes desse estudo, chamado Sisonke, e poderia começar em outubro, de acordo com Glenda Gray, colíder do ensaio em massa. O ensaio seria conduzido em paralelo a um estudo sobre doses de reforço no país com a vacina da ImmunityBio, que já está em andamento.
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A África do Sul, onde cientistas acreditam que cerca de 250 mil pessoas morreram de Covid-19, foi palco de ensaios de vacinas para empresas como Novavax, Pfizer, AstraZeneca e J&J. O país está no fim da terceira onda de Covid-19, e outro surto é previsto ainda este ano.
“Estamos conversando com a J&J e com o departamento de saúde sobre a viabilidade de um reforço”, disse Gray, que também é presidente do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul. “Gostaríamos de começar isso em outubro, a tempo para a quarta onda.”
Alguns dos países mais ricos do mundo começaram a oferecer reforço aos cidadãos para melhorar a resposta imunológica contra o coronavírus vários meses após as doses iniciais, pois o número de anticorpos tende a diminuir.
Enquanto o ensaio da ImmunityBio está na primeira fase, com cerca de 50 participantes, a terceira e última fase, prevista para outubro, deve contar com cerca de 10 mil pessoas, disse.
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