:quality(75)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/VTWJRKFYL5GXXCJSEHTLBXUCXA.jpeg "Cenário para o início de setembro parece favorável para ações")
Bloomberg — As ações europeias operavam em alta nesta terça-feira (31), rumo à maior sequência de ganhos mensais desde 2013, com investidores adotando uma perspectiva otimista para ativos de risco com alívio nas frentes de política e pandemia.
O Índice Stoxx 600, principal indicador da região, subia 0,2% perto das 11h10, horário de Brasília, com ganhos liderados por tecnologia e indústrias. O benchmark segue para seu sétimo mês de ganhos.
Embora riscos como a repressão regulatória da China e a retirada antecipada do programa de estímulo americano tenham assombrado os mercados recentemente, o discurso de sexta-feira (27) do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, tranquilizou investidores, indicando que o banco central não deve mexer nas taxas de juros tão cedo.
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Pegando carona no esforço de vacinação na Europa para conter a propagação da Covid-19, o cenário no início de setembro parece favorável para ações. O benchmark de ações da região deve fechar agosto com ganho de cerca de 2,6%, o melhor desempenho desde março. O índice atingiu uma sequência de altas históricas no mês e agora está a cerca de 0,4% de um recorde.
“Quanto à pandemia, o panorama parece bastante positivo”, afirmou Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments. “Isso vai começar a realmente passar confiança de que as reaberturas, até então irregulares, devem seguir em frente, embora lentamente.”
Para somar à positividade das notícias macroeconômicas, o desemprego na Alemanha caiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, com a força de trabalho retornando às atividades e avançando na recuperação pós-pandemia.
A Bernstein também está otimista com relação às ações europeias. Estrategistas liderados por Sarah McCarthy afirmaram que o apoio fiscal contínuo na Europa deve sustentar ações mais baratas no curto prazo, mantendo o valor dos papéis europeus.
Nesta terça, ações de viagens e lazer tiveram as maiores quedas setoriais, com destaque para companhias aéreas, após a União Europeia ter retomado as restrições a viajantes dos EUA.
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:quality(75):focal(308x156:318x166)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/XUZPOHPGAZH75EFDQFVIOPI4UY.png "Ações e futuros têm leve queda antes de reunião do Fed e entrevista de Powell")
