Empresas buscam proteção ao clima

Também no Breakfast: Eduardo Leite: reconstrução se compara a pós-guerra | Nova dinâmica no trabalho remoto em LatAm, segundo dados | A transformação e os riscos da economia da Dinamarca com o ‘efeito Ozempic’.

Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Diante de mudanças de temperatura e eventos extremos, a demanda por derivativos climáticos tem aumentado. O volume médio de negociação de tais produtos aumentou mais de 260% em 2023, segundo o CME Group, com o número de contratos em aberto atualmente 48% maior do que há um ano.

Esse segmento com negociação pública pode representar 10% de toda a atividade, de acordo com estimativas do setor; os derivativos em aberto podem valer até US$ 25 bilhões com base no valor nocional, segundo reportagem da Bloomberg News.

Um derivativo climático pode compensar um negócio de turismo se houver muitos dias chuvosos, ou um agricultor se um verão quente afetar suas colheitas.

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Em alguns casos, empresas demandam tais contratos porque suas operações já foram impactadas; em outros, porque respondem a pressões de investidores e consumidores. Em muitos países, reguladores começam a obrigar as empresas a apontar exatamente o quanto o clima representa de risco para os negócios.

Leia mais: Busca por proteção acelera mercado de US$ 25 bi em derivativos climáticos

Porto Alegre, 03/05/2024, Prefeitura de Porto Alegre a esquerda e o Mercado Municipal a direita, alagados, após chuva intensa. Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasildfd

No radar dos mercados

As ações globais avançam nesta segunda-feira (6), enquanto os traders voltam sua atenção para uma série de discursos de membros de bancos centrais nesta semana.

🇪🇺 Juros na Europa. O economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, disse que os dados recentes reforçam sua avaliação de que a inflação está voltando à meta de 2%, aumentando a probabilidade de um primeiro corte nas taxas de juros em junho.

🏦 Último CEO. O CEO do Credit Suisse, Ulrich Koerner, deverá deixar o UBS nas próximas semanas. A conclusão da fusão dos dois ex-rivais suíços fez com que o cargo de líder do Credit Suisse ficasse obsoleto, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto que falou à Bloomberg News.

🇺🇸 Inflação nos EUA. Os dados de inflação nos EUA da próxima semana deverão ser fundamentais para a trajetória das ações e apostas sobre cortes nas taxas de juros do Fed, segundo o Morgan Stanley. Isso porque após os dados de emprego, alguns traders já estimam cortes das taxas em setembro.

Leia a matéria completa sobre o que está guiando os mercados hoje

Breakfast 6/5/24dfd
🔘 As bolsas na sexta (03/05): Dow Jones Industrials (+1,18%), S&P 500 (+1,26%), Nasdaq +1,99%), Stoxx 600 (+0,46%), Ibovespa (+1,09%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Efeito Ozempic: sucesso global alavanca economia na Dinamarca, mas expõe dependência

Buffett defende impostos mais elevados sobre os mais ricos em reunião anual

Governador do Rio Grande do Sul: reconstrução após chuvas se compara a pós-guerra

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• Opinião Bloomberg: Por que os mais jovens têm razão ao sentir angústia com a economia atual

• Para não ficar de fora: Não é China nem Dubai: Mega projeto na Grécia quer ser maior ‘smart city’ da Europa

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