Nvidia forma parceria de US$ 2,9 bilhões para construção de data centers na Austrália

Empresa se aliou à startup australiana Firmus Technologies em projeto poderia eventualmente ser expandido para usar 1,6 gigawatts de energia com um investimento total de US$ 47,7 bilhões até 2028

Empresa se aliou à startup australiana Firmus Technologies em projeto poderia eventualmente ser expandido para usar 1,6 gigawatts de energia com um investimento total de US$ 47,7 bilhões até 2028
Por Keira Wright
16 de Outubro, 2025 | 08:20 AM

Bloomberg — A Nvidia fez uma parceria com a startup australiana Firmus Technologies para construir uma série de data centers de inteligência artificial movidos a energia renovável em todo o país.

A construção já está em andamento em dois centros de dados em Melbourne e na Tasmânia para o Projeto Southgate, um empreendimento de US$ 2,9 bilhões que utilizará 150 megawatts de energia, disse a Firmus em um comunicado. As instalações usarão os chips GB300 da Nvidia e devem entrar em operação até abril.

PUBLICIDADE

O projeto poderia eventualmente ser expandido para usar 1,6 gigawatts de energia com um investimento total de US$ 47,7 bilhões até 2028, disse a empresa. Isso daria suporte ao desenvolvimento de 5,1 gigawatts de nova capacidade eólica, solar e hidrelétrica, de acordo com a empresa.

Leia também: Nvidia investe US$ 100 bilhões na OpenAI e eleva aposta em data centers

Isso seria equivalente a cerca de 5% da capacidade total de energia instalada do país, de acordo com dados da BloombergNEF.

PUBLICIDADE

A construção de data centers de energia limpa poderia ajudar a impulsionar a demanda por grandes projetos de energia renovável que têm sido cogitados para as vastas extensões de terreno vazio da Austrália, ricas em luz solar e vento.

Leia também: Nvidia vê protagonismo de Brasil e México como hub de data centers para IA

“O Projeto Southgate é um modelo de como a Austrália pode liderar o mundo em infraestrutura de IA soberana e escalável”, disse Oliver Curtis, codiretor executivo da Firmus, em um comunicado.

PUBLICIDADE

Veja mais em bloomberg.com