Bloomberg Línea — O Uruguai e o Chile são os melhores países da América Latina para trabalhar remotamente, de acordo com um estudo da empresa de segurança cibernética NordLayer. No ano passado, a empresa criou o Índice Global de Trabalho Remoto (GRWI), que revela os melhores e piores países para home office com base em quatro critérios diferentes: segurança cibernética, segurança econômica, infraestrutura digital e física e segurança social.
No outro extremo, os países com a pior classificação na região, de acordo com essa pesquisa, são Honduras e Guatemala.
As potências econômicas da região, Brasil e México, ficaram abaixo da 60ª posição global, enquanto a Argentina ficou em quarto lugar na América Latina, atrás do Uruguai, Chile e Costa Rica.
Globalmente, o melhor país do mundo para trabalhar remotamente, de acordo com a NordLayer, é a Dinamarca, seguida pela Holanda e Alemanha.
Embora o trabalho remoto já exista há mais de uma década, o modelo cresceu exponencialmente desde as medidas de isolamento social impostas pela pandemia de coronavírus.
Qual é a classificação dos países da América Latina?
Segundo o ranking NordLayer, que avalia quais são os melhores territórios para o teletrabalho, os países da América Latina ficaram classificados da seguinte forma:
- Uruguai (em 43º lugar no ranking global).
 - Chile (50º)
 - Costa Rica (54º)
 - Argentina (55º)
 - Peru (60º)
 - Brasil (61º)
 - México (62º)
 - Panamá (63º)
 - Colômbia (71º)
 - República Dominicana (73º)
 - Paraguai (76º)
 - Equador (80º)
 - Bolívia (95º)
 - El Salvador (100º)
 - Guatemala (104º)
 - Honduras (105º)
 
O Uruguai foi favorecido pela boa situação geral dos direitos pessoais, atratividade turística e assistência médica. Em parênteses, a classificação no índice global.
Quais são os países do mundo mais favoráveis ao trabalho remoto?
De acordo com a NordLayer, os países que oferecem as melhores condições para o home office são:
- Dinamarca
 - Holanda
 - Alemanha
 - Espanha
 - Suécia
 - Portugal
 - Estônia
 - Lituânia
 - Irlanda
 - Eslováquia
 
Algumas potências econômicas como o Canadá (em 14º lugar), os Estados Unidos (16º), o Reino Unido (19º), o Japão (22º) e a Austrália (25º) ficaram de fora do top 10.
Metodologia
A classificação abrange 108 países e avalia quatro dimensões diferentes. Cada uma delas combina uma variedade de atributos detalhados que foram selecionados para avaliar a atratividade do trabalho remoto:
- Cibersegurança, que abrange infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais;
 - Segurança econômica, que inclui aspectos como atratividade turística, proficiência no idioma inglês, custo de vida e assistência médica;
 - Infraestrutura digital e física, que diz respeito a fatores como qualidade da internet, acessibilidade, infraestrutura eletrônica, governo eletrônico, infraestrutura física e espaços de coworking;
 - Segurança social, que inclui pontuações gerais de segurança, direitos pessoais e inclusão.
 
Cada um desses quatro itens tem o mesmo peso na avaliação final.
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