Jefferies assessora PetroReconcavo em possível fusão, dizem fontes

Movimento vem após um dos acionistas da 3R Petroleum ter sugerido uma reorganização societária no começo do ano, segundo fontes da Bloomberg News

Sede do Jefferies Financial Group
Por Vinícius Andrade - Peter Millard - Katherine Doherty
22 de Fevereiro, 2024 | 09:31 AM

Bloomberg — A PetroReconcavo (RECV3) engajou o Jefferies para assessorá-la em uma potencial fusão de ativos envolvendo a 3R Petroleum (RRRP3), segundo pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

A PetroReconcavo trabalha com o Jefferies após um dos acionistas da 3R ter sugerido uma reorganização societária no começo do ano, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as discussões são privadas.

A Maha Energy está propondo um carve-out dos ativos terrestres da 3R, que seriam incorporados pela PetroReconcavo. Os ativos marítimos não fariam parte da operação.

Um representante do banco com sede em Nova York não comentou. A 3R não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

PUBLICIDADE

O conselho da 3R aprovou a contratação do Itaú BBA (ITUB4) como assessor financeiro para a potencial transação, disse a companhia em comunicado no início de mês.

As duas empresas fazem parte de uma nova geração de produtoras brasileiras que surgiram como uma alternativa à Petrobras (PETR3; PETR4) para gestores de recursos que buscam investir em ações de petróleo no país.

Essas produtoras independentes, que também incluem PRIO (PRIO3) e Enauta Participações (ENAT3), conseguiram se expandir quando a Petrobras estava vendendo ativos na gestão anterior e agora devem passar por uma fase de consolidação.

PUBLICIDADE

O Jefferies tem focado na contratação e no desenvolvimento das suas operações fora dos Estados Unidos, em um contexto de desaceleração global de transações. No ano passado, o banco abriu um escritório em São Paulo, com planos de expansão na América Latina.

Veja mais em bloomberg.com

Leia também

Lavoro, do Pátria, estuda mais de 70 aquisições e alvos vão além do Brasil

Como ações judiciais se tornaram um custo milionário para aéreas no Brasil