Bloomberg — A grife italiana Valentino nomeou Riccardo Bellini como CEO.
Bellini é um veterano de sua majoritária Mayhoola para substituir Jacopo Venturini, que deixou o cargo este mês.
Bellini, ex-CEO da Maison Margiela e da Chloé, foi recentemente diretor administrativo da Mayhoola, o fundo de investimento do Qatar que detém uma participação de 70% na Valentino.
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Ele começa no cargo em 1º de setembro, de acordo com um comunicado da empresa divulgado na quarta-feira. A empresa de luxo francesa Kering possui os 30% restantes da Valentino.
A nomeação fortalece o controle de Mayhoola sobre a marca italiana de moda, conhecida por seu vermelho ousado “Rosso Valentino” e tecidos luxuosos, depois de relatos recentes da mídia sobre uma possível mudança de propriedade.
No mês passado, a Mayhoola negou uma reportagem de jornal sobre a possibilidade de venda da Valentino como parte da revisão do portfólio de investimentos da Kering, proprietária da Gucci.
Durante décadas, a Valentino tem sido uma das marcas de luxo mais reconhecidas da Itália, associada a filmes de Hollywood, tapetes vermelhos e seus vestidos e casacos.
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A empresa, atualmente sediada em Milão, foi fundada em Roma em 1960 por Valentino Garavani e Giancarlo Giammetti.
A Kering comprou uma participação minoritária da Mayhoola por 1,7 bilhão de euros (US$ 1,98 bilhão) em 2023.
O CEO da empresa francesa, François-Henri Pinault, disse aos investidores em abril que pretendia comprar o restante da Valentino nos próximos anos.
Desde então, no entanto, a Kering decidiu contratar Luca de Meo para planejar uma reviravolta nos negócios.
Bellini trabalhará com o novo diretor criativo Alessandro Michele para “acelerar a trajetória da Valentino”, disse o presidente Rachid Mohamed Rachid no comunicado.
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