Bloomberg — A “montanha de dinheiro” da Berkshire Hathaway subiu para US$ 381,7 bilhões no terceiro trimestre, um novo recorde, enquanto o lucro operacional do conglomerado ainda comandado pelo CEO Warren Buffett aumentaram 34%.
Esse valor atingiu US$ 13,5 bilhões, impulsionado por um aumento no lucro na divisão de seguros, em um período marcado por uma atividade de desastres excepcionalmente baixa, de acordo com os registros publicados neste sábado (1 de novembro).
O recorde anterior de US$ 348 bilhões em caixa havia sido registrado ao fim do primeiro trimestre de 2025. No período seguinte, esse volume caiu para US$ 344 bilhões.
Buffett, aos 95 anos, se desfez de US$ 6,1 bilhões em ações durante o período.
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Apesar desse crescente acúmulo de dinheiro em caixa, a receita líquida de investimentos da empresa caiu 13%, para US$ 3,2 bilhões, em meio a taxas de juros de curto prazo mais baixas.
O conjunto de negócios de seguro primário e de resseguro da empresa obteve lucro com a subscrição antes de impostos nesse trimestre, depois de registrar perdas no mesmo período do ano anterior.
Mas o lucro de subscrição antes dos impostos da Geico, seguradora de automóveis da Berkshire, caiu 13% em meio a um ambiente de sinistros mais altos, mesmo que a unidade tenha continuado a conquistar novos clientes.
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Pelo quinto trimestre consecutivo, a empresa se recusou a recomprar suas próprias ações, mesmo depois que elas caíram quase 12% após Buffett ter anunciado, em maio, que deixaria o cargo de CEO no final do ano.
Os lucros da Berkshire são acompanhados de perto porque o conjunto de negócios do conglomerado - que vai de seguros a ferrovias, energia e manufatura - fornece uma visão geral da saúde da economia dos EUA.
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