Bloomberg — A Giorgio Armani nomeou o ex-CEO da Gucci, Marco Bizzarri, e outros veteranos do setor para seu conselho de administração, à medida que o grupo de moda familiar pondera seu futuro após a morte de seu fundador.
Bizzarri, que liderou a Gucci, da Kering, por oito anos, terá a companhia do ex-executivo da Armani, John Hooks, e do investidor Angelo Moratti, já que alguns membros da família foram substituídos no conselho reformulado.
A empresa também afirmou que a Fundação Giorgio Armani manterá pelo menos uma participação de 30% na empresa.
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“O conselho de administração foi agora oficialmente estabelecido, de acordo com os desejos do fundador”, disse a empresa em um comunicado, confirmando uma matéria publicada anteriormente pela Bloomberg.
A experiência adicional no setor poderia ajudar a Armani, já que ela considera uma aliança com um grupo de luxo maior após a morte de Giorgio Armani em setembro. Hooks, que deixou a Armani há mais de uma década, também é ex-executivo da Ralph Lauren Corp.
Como CEO da Gucci, Bizzarri fez dupla com o ex-designer Alessandro Michele. Sob o comando da dupla, a Gucci passou por um período de crescimento excepcional. A marca, conhecida na época por sua estética boêmia e chique, atingiu mais de 10 bilhões de euros em vendas anuais em 2022.
Mas esse crescimento diminuiu e, por fim, as vendas entraram em colapso nos últimos anos, com a Gucci emitindo avisos de lucro. Michele saiu há três anos e Bizzarri saiu em setembro de 2023, mas uma reviravolta sob o comando de novos gerentes e designers tem se mostrado difícil até agora.
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O novo conselho mantém vários membros existentes: O presidente da Armani, Leo Dell’Orco, o diretor executivo Giuseppe Marsocci e Silvana Armani, que lidera o design feminino; o fundador da Yoox, Federico Marchetti, e o sobrinho de Giorgio, Andrea Camerana.
De acordo com o comunicado, a irmã de Giorgio, Rosanna Armani, e a sobrinha, Roberta Armani, não são mais membros do conselho.
Os observadores do luxo estão atentos a uma decisão sobre quem comprará uma participação inicial de 15% na Armani, conforme determinado no testamento do fundador, divulgado em setembro após a morte de Giorgio Armani, aos 91 anos.
A L’Oreal, que tem uma licença com Armani para comercializar seus produtos de fragrância, maquiagem e cuidados com a pele até 2050, foi nomeada como um dos três compradores preferenciais no documento, juntamente com a parceira de óculos EssilorLuxottica e o grupo de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton.
Os herdeiros de Armani procuraram manter a continuidade ao assumirem o controle do estilista após sua morte. Marsocci, um veterano de 23 anos na empresa, foi nomeado CEO no mês passado.
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